E agora, quem poderá nos defender? Cinco governadores do RJ já foram presos; Witzel é o 6° na mira da Justiça

Wilson Witzel foi afastado do cargo de governador do Rio de Janeiro por 180 dias. O Ministério Público Federal (MPF) chegou a pedir a prisão de Witzel
Foto: SF Notícias

A população fluminense está diante de mais um escândalo envolvendo os governadores e a corrupção em nosso estado. Uma vergonha para o Rio de Janeiro que tem agora o sexto governador investigado pela Justiça. Cinco deles chegaram a ser presos. Atualmente, Anthony Garotinho, Moreira Franco, Rosinha Garotinho e Pezão estão em liberdade. Sergio Cabral está preso e foi condenado nesta semana pela 14ª vez na Lava Jato, e a pena dele ultrapassa 294 anos. Diante de tanta corrupção e de um estado que se afunda cada vez mais, a pergunta que se faz é: Quem poderá nos defender? Com o afastamento de Witzel por 180 dias, determinado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) através do ministro Benedito Gonçalves, o vice-governador, Cláudio Castro, assume o cargo. (continua após a publicidade)

Afastamento de Wilson Witzel
A operação deflagrada nesta sexta-feira (28/08), batizada de “Tris in Idem”, é desdobramento da Operação Placebo, que investiga corrupção em contratos públicos do Executivo fluminense. O nome da operação é uma referência ao fato de se tratar do terceiro governador do estado que se utiliza de esquemas ilícitos semelhantes para obter vantagens indevidas. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), os elementos de informação e de prova colhidos até o momento demonstram que se trata de uma sofisticada organização criminosa no estado do Rio composta por pelo menos três grupos de poder, encabeçada pelo governador Witzel, a qual repetiria o esquema criminoso praticado pelos dois últimos governadores – Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão. A investigação aponta que a organização criminosa instalada no governo estadual a partir da eleição de Witzel se divide em três grupos, para o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos liderados por empresários. Os grupos teriam loteado as principais secretarias para beneficiar essas empresas. O Ministério Público Federal (MPF) chegou a pedir a prisão de Witzel, mas o ministro Benedito Gonçalves entendeu ser suficiente o seu afastamento do cargo para fazer cessar as supostas atividades de corrupção e lavagem de dinheiro. O governador deixa de ter poder para liberação de recursos e contratações em tese fraudulentas. Witzel poderá permanecer na residência oficial e ter contato com o pessoal e serviços imediatamente a ela correspondentes.

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