Denúncia: MP apura se acadêmicos estariam atendendo no lugar de médicos no hospital de São Fidélis

O Ministério Público não informou se foi encontrada alguma irregularidade. Denúncias relatando o mesmo problema são antigas. Em 2016, por exemplo, uma acadêmica foi encaminhada à delegacia após assinar a receita de uma criança usando o nome de um médico. Ele também foi para a delegacia
Fotos: SF Notícias

Agentes do Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAP/MPRJ) estiveram na semana passada realizando uma diligência na Associação Hospitalar Armando Vidal, em São Fidélis. Ao SF Notícias, a assessoria de imprensa do Ministério Público informou que os agentes do GAP realizaram uma diligência que apura, em Inquérito Civil Público, o atendimento na emergência do hospital por acadêmicos de medicina ao invés de médicos. O Ministério Público não informou se foi encontrada alguma irregularidade ou se algum material foi apreendido. (continua após a publicidade)

Várias denúncias referentes ao mesmo problema foram feitas nas últimas gestões da unidade. Em 2016, por exemplo, uma acadêmica e um médico foram encaminhados à delegacia após ela ter assinado a receita de uma criança usando o nome do médico. Os pais da criança acionaram a Polícia Civil que foi até a unidade hospitalar. Em janeiro do mesmo ano, uma moradora procurou o SF Notícias após ter sido atendida por uma acadêmica, que usou o carimbo de um médico para assinar e rubricar a receita. O SF Notícias entrou em contato com a atual gestão do Armando Vidal solicitando um posicionamento. O diretor da unidade, Filipe Mocaiber, informou que a unidade recebeu a fiscalização do Ministério Público na última sexta (10), “onde o hospital colaborou com a diligência e tudo que foi solicitado foi prontamente fornecido ao MP”. Ele disse ainda que na unidade, encontrava-se em atendimento cinco médicos, quatro clínicos e um pediatra. “O acadêmico auxilia os médicos no atendimento e não pode realizar atendimento sem a supervisão de um médico” – diz a nota enviada pelo diretor do HAV.

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