Delegado de São Fidélis recebe título de cidadão fidelense

Um profissional que chegou a cidade para comandar a 141ª Delegacia Legal provisoriamente e hoje se tornou um cidadão fidelense.

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Fotos: Vinnicius Cremonez

O Delegado de Polícia Rodrigo Vinicius Andrade Maia, foi mais uma vez homenageado pelo excelente trabalho que vem realizando na cidade de São Fidélis, e concedeu uma entrevista exclusiva a nossa repórter Manuela Escalla, onde contou uma pouco da sua história, profissão e como se sentiu ao receber o título de cidadão fidelense.

Rodrigo Maia se formou em direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ), e desde o começo da faculdade já pensava em ser delegado de polícia no Rio de Janeiro. No sétimo período da faculdade parou de trabalhar e apenas continuou a estudar, e no terceiro mês após o termino da formação já estava trabalhando como delegado no Estado de Minas Gerais onde ficou por dois anos, mas ainda continuava estudando. Depois desse período passou para a prova de delegado em Goiás onde trabalhou por mais ou menos um ano; depois foi trabalhar no Rio Grande do Norte, até que saiu a prova para o Rio de Janeiro e então começou a trabalhar  em nossa região, atuando como delgado adjunto da 134ª em Campos até que veio para 141ª em São Fidélis.

10152456_244539999062480_5609183422303550998_n[1]“Até hoje só fiz prova para delegado e sou muito feliz por ter escolhido essa carreira que estou trabalhando por sete anos” disse Rodrigo.

O delegado de polícia é o primeiro garantidor da legalidade e da justiça, ele não busca a prova de acusação e sim a realidade dos fatos. Esses elementos de informação, podem ser servir para acusar e também para inocentar alguém.

“O cotidiano do delegado de polícia é muito interessante, por nenhum dia ser igual ao outro, pode ser que ao chegar no trabalho após ter programado relatar inquéritos no dia, uma situação diferente que tenha que ser atuada imediatamente mude toda a seu planejamento anterior. Uma situação que ilustra essa afirmação foi à situação dos escravos nesse final de semana, que até ganhou repercussão nacional. Todo o dia do delegado é diferente, e por isso que a profissão se torna tão atraente”. frisou Maia.

wururjfkfeorkfkdofkekfdkorkgokkl“O delegado é o presidente do inquérito policial que é o caderno investigatório, que têm por objetivo colher os elementos que tanto podem servir para acusar um indivíduo ou não; o delegado também pode representar medidas cautelares, que são a prisão preventiva, prisão temporária, mandado de busca e apreensão nas residências dos investigados, interceptação telefônica, busca e apreensão de menores; ou seja, todas as medidas cautelares, que podem estar sendo postulado pelo delegado diretamente ao juiz, e é o juiz quem vai decidir se deve decretar ou não essas medidas. O delegado também tem a função da polícia judiciária e da polícia investigativa, que visa buscar todos os elementos competentes  para mostrar o real acontecimento dos fatos” explicou o delegado.

Rodrigo Maia comandou algumas operações aqui na cidade, e uma que marcou bastante ele foi a operação “Apocalipse”, que foi a maior operação já realizada na história de São Fidélis e de todo o interior do estado em termo de prisão, o fato de terem sido trinta mandados de prisão preventiva e de todos eles terem sido cumpridos, foi algo que nunca tinha ocorrido na sua carreira antes, pois normalmente têm sempre um que consegue fugir e depois nunca mais é preso, muda de nome ou é preso apenas anos depois.

gfyegfueifef“Essa operação me marcou por isso, pela dedicação dos policiais que atuaram na investigação junto comigo e pelo êxito de terem sido cumpridas todas as prisões, isso pra mim foi muito gratificante”.

A frente da 141ª DP, Rodrigo recebeu a Medalha Fidelidade, por ter se destacado ao longo do ano de 2013 a frente da Delegacia.

Rodrigo foi o único delegado da região a receber o prêmio que é dado aos delegados e policias civis que se destacam nas delegacias do estado. A medalha foi entregue pela chefe de Policia Civil Marta Rocha, em uma solenidade realizada na cidade do Rio de Janeiro.

Em relação ao título de cidadão fidelense, Rodrigo disse que não esperava que fosse ganhar o título, pois já tinha ganhado também um diploma de honra ao mérito dado pela Câmara de Vereadores.

“Eu fiquei muito feliz porque a família da minha esposa é daqui, achei muito legal os vereadores terem aprovado isso por unanimidade, então eu fiquei bem feliz por ter ganhado esse título”.

Catadora de Papelão Foto Vinnicius Cremonez 3Em São Fidélis o delegado desvendo vários crimes que assustaram a população, entre eles o assassinato da catadora de papelão Denailda Silveira Rodrigues, de 55 anos, que  foi encontrado por populares na rua ao lado do Colégio Estadual Barão de Macaúbas, com um corte profundo no pescoço.

O suspeito identificado por Arilson Barcelos Hentzy, de 40 anos, conhecido como ”cavalo corredor”, foi encontrado na Rua Luiz da Costa Machado no bairro da Penha, próximo a casa onde a vítima morava. Arilson era genro de Denailda. Um crime que chocou os moradores de São Fidélis e comoveu muitos jovens que brincavam com Denailda na praça central da cidade, um dos pontos onde a senhora catava materiais recicláveis em lixeiras.

“É importante frisar que o delegado não atua para prender ninguém, mas sim procura buscar a verdade. Então a arma mais importante do delegado, não é a pistola ou o fuzil, é a caneta”!

“O  delegado hoje é uma carreira jurídica, que vem sendo mudada desde a constituição de 88 para cá, pois pelo começo da admissão de delegação por meio de concurso a cara da polícia está sendo modificada, da visão dos delegados serem profissionais relaxados, para um novo aspecto mais positivo que é realidade. A polícia do Rio é uma das melhores polícias do Brasil, que realmente da resposta principalmente a crimes de grande repercussão, e isso se deve aos bons policiais e a qualidade dos delegados que existem hoje” concluiu Rodrigo Maia.

Operação Piraí Foto Vinnicius Cremonez 1

 

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