Com o Rio Pomba praticamente seco, católicos se reúnem para pedir chuva em Aperibé

Ambientalista alerta a população para o racionamento no uso da água
Texto: Ricardo Gomes com alterações do SF Notícias

O cenário é desolador. O Rio Pomba está pedindo socorro! Com o leito praticamente vazio, já começaram a aparecer às pedras. A chegada do verão já preocupa os moradores de Aperibé e a ambientalista e funcionária aposentada da Cedae, Maria da Graça Bairral. Ela alerta a população para o racionamento no uso da água, mas confia que a solução é apelar para o céu e, por isso, está reunindo católicos para rezarem pedindo chuva.

“Consumir água com consciência e sem a política do desperdício. Reaproveitado sempre a água da máquina de lavar para lavar calçadas, molhar grama e plantas você estará colaborando para que o consumo de água seja menor. Atitudes como essas devem ser cotidianas em nossas vidas, não só em época de seca e de falta de chuvas. Um consumo consciente certamente não exige grandes sacrifícios e podem contribuir para melhorar a vida na nossa cidade e consequentemente no Planeta”, disse Maria da Graça.

Com o aumento da população a demanda já estava comprometida, e a situação se agrava no período do verão, quando o sistema de abastecimento sofre interrupção em alguns pontos da cidade. A ambientalista chama a atenção para alguns cuidados para evitar faltar água nas casas.

“Mais ou menos 10 mil pessoas são abastecidas em Aperibé. A situação é bem crítica devido à falta de chuvas e a seca do Rio Pomba, e se persistir o tempo sem chuvas e com a proximidade do verão a tendência é o agravamento do problema de falta de água. O que nos resta é rezar e pedir que Deus que nos mande chuva. O que trás chuva são as árvores, mas nossa Região Noroeste é muito desmatada, é hora de nos unirmos para modificar esse cenário”, concluiu a ambientalista.

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