“Chupeta”: O italvense Campeão Mundial de Basquete

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Fotos: Globoesporte.com / Reprodução.

Quem diria que um menino de Italva iria chegar ao topo do mundo? Luis Otávio Vieira, o “Chupeta”, conseguiu. E com a bola nas mãos, não nos pés, como pretendia. A exemplo de todo bom brasileiro, Luis Otávio tentou seguir caminho no Futebol, mas não se deu muito bem. Aos sete anos, sempre ficava de fora dos treinos coletivos da escolinha que fazia parte, na cidade onde nasceu. Pra matar o tempo no banco de reservas, tinha como companhia uma inseparável chupeta, que mais tarde lhe serviu de apelido. Após o treinador esquecer seu nome, o chamou de Chupeta, e daí em diante foi assim que o menino ficou conhecido.

Chupeta cresceu. O Futebol ficou no passado, o objeto de criança também, mas o codinome permaneceu acompanhando-o durante a vida, indo parar nas costas de sua camisa… de Basquete. Apesar da “decepção” de infância, ainda menino ele percebeu que seu destino seria traçado ao lado da bola laranja. Começou sua carreira no CEFA, em Italva. De lá, em 2007, foi transferido para o Fluminense, onde ficou até 2011, ano em que foi convocado para a Seleção Brasileira sub-19, que disputou o Campeonato Mundial Sub-19, na Lituânia. Quando retornou, foi contratado pelo Flamengo.

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Torcedor Rubro-Negro desde pequeno, Chupeta teve a felicidade de ser campeão da Liga de Desenvolvimento de Basquete, o Brasileiro sub-22, logo no ano que chegou. O título se repetiu em 2013. Porém, era só o início. Destaque na base, o jogador subiu para a equipe profissional como coadjuvante, mas foi adquirindo seu espaço, até se tornar uma peça constante em quadra. Foi tricampeão estadual em 2012, 2013 e 2014, bicampeão do NBB (Liga Nacional) em 2013 e 2014, campeão da Liga das Américas (continental) em 2014 e, no mesmo ano, campeão da Copa Intercontinental (Mundial), o título mais importante da história do Basquete do Flamengo.

Durante passagem pela Seleção Brasileira, na base, já havia jogado nos Estados Unidos. No ano passado, teve a oportunidade de voltar lá, agora defendendo o Flamengo. O retorno, no entanto, foi pra lá de especial. Ao lado de poucos privilegiados, Chupeta teve a oportunidade de atuar na NBA, a maior liga de basquete do mundo, enfrentando Phoenix Suns, Orlando Magic e Memphis Grizzlies. Hoje, olhando pra trás, ele guarda com carinho as lembranças da “pequena” Italva, o lugar onde tudo começou. Pela frente, a expectativa de conquistas ainda maiores para o italvense, de apenas 23 anos, que já tem muita história para contar.

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