Caso Érika: Polícia faz reconstituição do crime e acusado se emociona em coletiva de imprensa

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Fotos: Matheus Berriel.

Na tarde desta quinta-feira (16.07), a Polícia Civil realizou a reconstituição do crime em que o bombeiro militar Fernando Penna foi acusado de assassinar sua ex-esposa, Érika da Conceição, além de esfaquear a amiga dela, Kissila Rosa. Durante a reconstituição, Fernando ficou dentro de uma 5viatura da polícia e não quis participar integralmente, passando apenas alguns detalhes de como o crime teria acontecido para o delegado Rodrigo Maia, titular da 141ª Delegacia Policial, de São Fidélis. Ambos falaram com a imprensa após o término da etapa de investigação.

A reconstituição se iniciou em frente ao condomínio da Penha, onde Érika e Kissila teriam dado carona para Fernando. No caminho para Campos, o trio possivelmente teve uma discussão que, segundo o acusado, se iniciou no Morro do Gambá, na RJ-158, que liga São Fidélis a Campos. A briga ficou maior na altura da Fazenda da Pedra, onde Kissila, que estaria com uma faca, teria tentado agredir Fernando, que tomou a faca de sua mão e esfaqueou Érika. Ainda segundo ele, a ex-esposa saiu correndo do carro e caiu dentro de uma vala, onde foi encontrada morta. O crime foi finalizado com pedradas na cabeça. Já Kissila foi achada jogada em um campo no bairro Julião Nogueira, próximo ao Shopping Boulevard, em Campos.

Em uma coletiva de imprensa ceoncedida ainda na Fazenda da Pedra, o delegado Rodrigo Maia ressaltou que a reconstituição favoreceu o processo de investigação, pois modifica totalmente o caso, já que aponta para a morte de Érika antes de Kissila ser dispensada em Campos. A amiga teria se fingido de morta durante o restante do tempo em que ficou dentro do carro, que posteriormente foi queimado e abandonado na localidade da Tapera, próximo à BR 101.

Ao retornar para a 141ª DP, o acusado, que até então exercia o direito de permanecer calado, também deu uma entrevista coletiva ao lado de sua advogada, porém com poucas palavras. Emocionado, Fernando se disse arrependido por ter cometido o crime e contou que aguardava uma possível reconciliação, alegando desconhecer a relação amorosa entre sua ex-esposa e a amiga, hipótese que foi levantada. Fernando falou também que não tinha o crime em mente, e só agiu após sofrer a tentativa de agressão por parte de Kissila.

Confira a coletiva de Fernando na íntegra:

Para o acusado principal, já foi expedido um mandado de prisão temporária de 30 dias, período em que será finalizado o inquérito policial. Responsável pela hospedagem a Fernando enquanto ele estava sendo procurado, Paulo Victor Maia é tido como testemunha do homicídio e vai responder em liberdade. Foi descartada a possibilidade dele ter dado carona a Fernando após o mesmo ter ateado fogo no carro.

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