Cabral é condenado a 14 anos de prisão por juiz Sérgio Moro

Ex-primeira dama foi absolvida. Fotos: Reprodução

Em uma ação da Lava Jato no Paraná, o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, foi condenado a 14 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. A decisão foi do juiz Sérgio Moro. A sentença foi publicada nesta terça (13) no sistema da Justiça Federal.

A ex-primeira dama, Adriana Ancelmo, foi absolvida por falta de prova suficiente de autoria ou participação. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Cabral, Adriana Ancelmo e outros dois réus se valeram do cargo do ex-governador para solicitar e receber vantagens indevidas.

O grupo teve, ainda segundo o MPF, envolvimento no pagamento das vantagens a partir do contrato da Petrobras com o Consórcio Terraplanagem Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão. O ex-governador foi acusado de receber propina de até R$ 2,7 milhões da Andrade Gutierrez.

Na decisão, Moro afirma que a prisão se faz ainda mais necessária “diante da notória situação de ruína das contas públicas do Governo do Rio de Janeiro. Constituiria afronta permitir que os condenados persistissem fruindo em liberdade do produto milionário de seus crimes, inclusive com aquisição, mediante condutas de ocultação e dissimulação, de novo patrimônio, parte em bens de luxo, enquanto, por conta de gestão governamental aparentemente comprometida por corrupção e inépcia, impõe-se à população daquele Estado tamanhos sacrifícios, com aumentos de tributos e corte de salários e de investimentos públicos e sociais. Uma versão criminosa de governantes ricos e governados pobres”.

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