Batalhão de Ações com Cães já apreendeu cerca de três toneladas de material em operações pelo RJ

Entre os materiais ilícitos apreendidos estão armas, entorpecentes e artefatos explosivos
Fotos: Divulgação

O Batalhão de Ação com Cães (BAC), unidade operacional especial da Polícia Militar do Rio de Janeiro, atingiu, nos primeiros seis meses de 2019, a marca de 3,5 toneladas em apreensões de materiais ilícitos durante operações em áreas conflagradas do estado, entre armas, entorpecentes e artefatos explosivos.

Segundo o comandante do batalhão, Tenente-Coronel Rafael e Silva Sepúlveda, um dos pontos altos deste ano foi a ação no Complexo da Maré. “Conseguimos localizar um laboratório ligado ao crime organizado. Isso foi possível graças ao trabalho dos nossos agentes, juntamente com os cães treinados para faro de armas, drogas e explosivos” – conta.

A unidade, que está subordinada ao Comando de Operações Especiais (COE) da corporação, conta com 75 cães de seis diferentes raças: Pastor Belga de Malinois, Pastor Holândes, Pastor Alemão, Labrador, Braco Alemão e Rottweiler. Além da atuação em farejamento, o BAC também trabalha no controle de distúrbios civil e na unidade de intervenção tática.

“O treinamento começa com os cães ainda filhotes, onde são apresentados aos odores característicos de cada entorpecente ou armamento. O animal vai em busca de uma espécie de premiação. Jamais os cachorros têm contato direto com os materiais. Nossas ações, sejam elas próprias ou de apoio ao COE, sempre são planejadas de acordo com as informações dos setores de inteligência – explicou o comandante, que está à frente do batalhão desde janeiro deste ano” – explica Tenente-Coronel.

Os agentes que atuam no BAC passam por um intenso treinamento. A porta de entrada para a unidade é o curso de condutor de cães para emprego policial. Há ainda o curso de ações com cães, que inclui a preparação para ações terrestres, aéreas e marítimas, e outro de especialização de condutores de cães farejadores de armas de drogas. O BAC realiza ainda treinos externos fora da capital. Localidades como Ilha Grande, Itatiaia e Cachoeira de Macacu servem de ambientes para exercícios de rapel, trasbordo de rios e simulações de situações de risco.

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