Ano letivo em escolas estaduais do RJ começará dia 04/02; aulas presenciais voltam em março para 10% dos estudantes

Governo do estado também anunciou a realização de concurso público do magistério para 500 vagas para o cargo de Professor Docente I. Outras 3.500 vagas serão destinadas para cadastro de reserva

O Governador em exercício do Estado do RJ, Cláudio Castro, e o secretário de Educação, Comte Bittencourt, anunciaram, nesta quinta-feira (14/01), que o ano letivo nas escolas da rede vai começar dia 4 de fevereiro, ainda de forma remota. Eles também anunciaram novidades na rede. Entre elas está a realização de concurso público do magistério para 500 vagas – para preenchimento imediato de cargos em vacância – para o cargo de Professor Docente I, com carga horária de 16h semanais. Até março, será lançado o edital. Outras 3.500 vagas serão destinadas para cadastro de reserva. Esses profissionais deverão assumir as turmas no segundo semestre deste ano, em locais e disciplinas onde houver carência de profissionais, ou ainda, em substituição às vagas decorrentes de horas-extras, que são as GLPs (Gratificações por Lotação Prioritária).

O governante também falou sobre o reajuste do auxílio-alimentação, que, a partir de 01 de fevereiro, passará por mudanças. O valor será readequado com base o IPCA (2013-2020) e de forma proporcional à carga horária semanal de trabalho do servidor. Hoje, todos os profissionais ganham R$ 160,00 e, com a nova regra, poderão receber de R$ 239,52 (16h semanais) a R$ 598,90 (40h semanais). Para esse incremento, o impacto anual será de cerca de R$ 96 milhões. Na lista de prioridades do Governo do Estado consta ainda a regularização do enquadramento por formação de 2.431 servidores, com direito ao benefício nos anos de 2019 e 2020. A autorização foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (15/01). O montante investido será de quase R$ 10 milhões.

Ano letivo
O ano letivo nas escolas da rede vai começar dia 4 de fevereiro, ainda de forma remota. A previsão é que, apenas em março, cerca de 10% dos alunos que não têm acesso à internet retornem às aulas presenciais. A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) anunciou que vai priorizar os 70 mil alunos em situação de maior vulnerabilidade social da rede estadual de ensino – no retorno das aulas presenciais em março. Por não possuírem dispositivo eletrônico que dê a eles condições de acompanharem as aulas remotas, os estudantes poderão ir à escola em sistema de revezamento de dias e turmas. O plano a ser adotado dependerá das recomendações do Comitê Científico e das autoridades de saúde. Para o secretário de educação do estado, estudantes que não possuem nenhum tipo de dispositivo eletrônico ficaram à margem da educação no ano de 2020, e isso não pode se repetir este ano.

Ainda de acordo com o secretário, 90% dos 700 mil alunos que compõem a rede estadual possuem celular. Para ofertar o ensino remoto a esses jovens, em março, a Secretaria irá lançar um link patrocinado para que os estudantes tenham acesso ilimitado aos conteúdos online sem gastar seus próprios pacotes de internet. Um novo aplicativo também reunirá as videoaulas e material didático para consulta e impressão. O acesso a esse material estará disponível para profissionais da educação e alunos, que vão poder navegar 24h nos sete dias da semana. Para ampliar a conectividade da rede, a Seeduc também investiu R$ 4 milhões em verba extra para que as 1,2 mil escolas invistam em banda larga. As unidades escolares, que terminaram 2020 com uma média de apenas 1 Mega de velocidade de internet, terão o mínimo de 20, chegando a até 100 Mega, de acordo com o quantitativo de estudantes matriculados. O salto de conexão inclui a disponibilização de wi-fi para alunos e profissionais dentro do ambiente escolar.

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