A Arte para muitas pessoas é o grande motivador, é o que faz com que o mundo gire, que as coisas tenham sentido, nada significa mais que esse universo abstrato e lúdico, onde a razão não tem vez, apenas o que toca, que nos faz sentir tem alguma relevância. A dança, de todas as artes, é a mais abstrata delas, visto que o que enxergamos são corpos se mexendo, que dizem muito mais do que nossos olhos são capazes de ver. Hoje vamos falar um pouquinho de dança, mas precisamente a dança não convencional, os experimentos artísticos que acompanham a evolução do nosso tempo, misturando o caos da contemporaneidade com uma das mais antigas formas de comunicação. Nascida na década de 60, como uma forma de protesto ou rompimento com a cultura clássica, a dança contemporânea começou de forma experimental. Depois de um período de intensas inovações, que muitas vezes beiravam a total desconstrução da arte, finalmente, na década de 80, a dança contemporânea começou por se definir, desenvolvendo uma linguagem própria, embora algumas vezes faça referência ao ballet clássico. O bailarino ganha autonomia para construir suas próprias coreografias a partir de métodos e procedimentos de pesquisa como: improvisação, contacto – improvisação, método Laban, técnica de release, até temas relacionados com questões políticas, sociais, culturais, autobiográficas, comportamentais e cotidianas, como também a fisiologia e a anatomia corpo. Muito bem, existem pessoas que vivem pela arte, é só sossegam na vida se ela fizer parte do seu cotidiano. Nossa coluna dessa semana vai destacar o trabalho dessa dupla: Andréia Evangelista: Atriz, bailarina e escritora e Claudio Monjope: Arquiteto, artista plástico e músico. Esses dois passam a vida fazendo experimentações artísticas. Tudo começou no espetáculo POR QUE DANÇAR, um espetáculo dirigido por Andrea Maciel: Desde então esses dois não pararam mais com a arte experimental: A Arte experimental surgiu no início do século XX com os movimentos modernistas: Expressionismo, Cubismo e Surrealismo, que vieram em resposta a revolução industrial e em oposição ao novo modelo de sociedade que estava surgindo. Neste mesmo período em que a ‘Arte Nouveau’ influenciou a arquitetura mundial e o desenvolvimento da arquitetura, ela passou a ser visto não como uma extensão decorativa, mas a partir da finalidade prática. Existem inúmeros conceitos de arte experimental, Andreia e Claudio se encontraram pelas estradas da vida e criaram sua própria linha de trabalho. Através de muitas pesquisas, estrearam seu primeiro “projeto”, inspirados em uma técnica de amarração chamada Shibary (técnica japonesa utilizada para fotografia), com isso nasceu MALTRAPILHA. Agora começam uma nova pesquisa, chamada TATEIA, onde as amarrações continuam sendo o elo entre o corpo e o espaço. Um novo desafio corporal sendo desenvolvido por esses dois, obsecados pela inovação e possibilidades singulares. Boa Sorte a Andreia e Claudio e muito sucesso para os futuros projetos!!! “Para colaborarem com o novo projeto da Andreia, acessem esse site e saibam como: http://queroincentivar.com.br/projeto/fotossintese/” Obrigado!!
Adolescente é agredido com garrafa de vidro em briga no Centro de São Fidélis
Ele foi levado para o Hospital Armando Vidal, de onde foi transferido para o Hospital Ferreira Machado.