Vídeo: Polícia resgata mãe e filha de 1 ano que eram mantidas em cativeiro há 3 dias em Duas Barras

Vítima contou aos policiais que vinha sofrendo agressões físicas e psicológicas; a casa usada para manter as vítimas em cárcere privado fica em Duas Barras.

Policiais civis da 152ª Delegacia de Polícia e policiais militares resgataram uma mulher e sua filha, de apenas um ano de idade, que estavam sendo mantidas em cativeiro há três dias no município de Duas Barras, na Região Serrana do Rio. As vítimas foram encontradas em uma residência no bairro da Caixa d’Água.

De acordo com o delegado titular da 152ª DP, Dr. Diogo Schettini, a mãe da vítima procurou a delegacia de Duas Barras na tarde deste domingo (15) relatando que sua filha, de 28 anos, que é de Além Paraíba (MG), havia conhecido um homem pelo Facebook e, há três dias, teria se deslocado para Duas Barras, juntamente com sua filha, para encontrá-lo pessoalmente.

Ainda de acordo com o delegado, a mãe da vítima contou que após deixar sua sua cidade natal, a filha não fez mais contato, até que, no último sábado, conseguiu mandar mensagem para o celular da mãe relatando que estaria sendo mantida refém, em um cativeiro com sua neném. A vítima relatou ainda que estava sendo agredida e ameaçada a todo o tempo, e conseguiu mandar a localização aproximada do local onde estava pelo GPS do celular.

A Polícia Civil acionou a Polícia Militar para que juntas pudessem buscar a localização do cativeiro de forma rápida e eficaz. Um adolescente de 14 anos que mora próximo da casa onde a vítima era mantida presa ouviu os gritos de socorro e auxiliou a polícia. Os policiais suspeitaram de uma casa que estava completamente fechada e, ao baterem na porta, a vítima, ao ver os agentes, saiu da casa correndo, aos prantos, abraçando em seguido os policiais com sua filha no colo.

A vítima contou aos policiais que vinha sendo mantida em cárcere privado há 3 dias com sua filha e que estava sofrendo agressões físicas e psicológicas, além de ser ameaçada a todo momento de morte pelo acusado, e que manteve relações sexuais com o acusado nesse contexto de terror psicológico. Ela mostrou aos policiais um pedaço de bloco de concreto com viga de aço que o acusado usava para lhe ameaçar.

Na casa de três cômodos não havia fogão e geladeira, e as vítimas estavam dormindo em um colchão muito sujo que estava no chão. O acusado colocou toalhas nas janelas pelo lado interno para que ninguém visse o que estava acontecendo no local. As janelas e portas estavam trancadas. O acusado tem diversas passagens pela polícia, como maior de idade bem como quando ainda era menor (furtos, roubo, estupro, lesão corporal, dentre outros crimes).

Ainda de acordo com a polícia, o acusado precisou de atendimento médico e foi levado ao hospital, mas após receber alta, ele entrou em luta corporal com os policiais e logrou fugir, vindo a quebrar o braço de um dos policiais durante a fuga. Após cerca de 30 minutos, em diligência realizada pelas forças de segurança da região, o preso foi recapturado.

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