Vídeo: Polícia faz operação para desarticular milícia em Campos

A Justiça determinou a transferência de um homem apontado como chefe do tráfico para uma unidade prisional federal.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), a Polícia Civil, pela 134ª DP, e a Polícia Militar, pelo 8º BPM, deflagraram, na manhã desta quinta-feira (14/12), a operação “Alerta Máximo”.

O objetivo é cumprir mandados em endereços da Baixada Campista, no Açu e nas adjacências de Tocos, contra acusados de crimes de extorsão qualificada, associação criminosa, coação no curso do processo e associação para o tráfico de drogas. Um dos mandados também foi cumprido na penitenciária de Bangu, onde dois celulares foram apreendidos, em uma ação conjunta com a corregedoria da SEAP.

“Há suspeita de que o líder, de vulgo “Balbinot”, preso em Bangu IV, através de seus braços, estava oferecendo “serviço paramilitar”, ofertando segurança no lugar do Estado, aos comerciantes, ceramistas, empresários, e proprietários de terras da região, cobrando deles valores mensais, implantando uma espécie de “milícia privada” porém dominada pelo tráfico. Para que as terras e empresas não fossem invadidas era necessário pagamento religioso aos criminosos”.

Balbinot, apontado como chefe do tráfico de drogas da Baixada Campista, e outras seis pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público. O Juízo da 3ª Vara Criminal de Campos determinou a transferência dele para uma unidade prisional federal, já que investigações de inteligência do GAECO/MPRJ revelaram que ele tinha como meta instaurar uma milícia na Baixada Campista.

Ele está preso preso desde 2018, em Bangu IV, por comandar o tráfico de drogas nos bairros Donana, Nova Goytacazes, Baixa Grande, Tocos, Casinhas do Açu, Marreca e Babosa, mas segundo o GAECO, continua comandando a organização criminosa de dentro do presídio, inclusive extorquindo empresários, produtores rurais e ceramistas locais, por meio de ligações e chamadas de vídeo.

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