Vídeo: Baleia-jubarte de quase 15 metros e 47 toneladas morre encalhada na Praia de Guaxindiba

O animal encontrado em Guaxindiba é um macho adulto, provavelmente com o máximo do comprimento que ele pode atingir, tendo já uma certa idade.

Ontem o SF Notícias mostrou que uma baleia da espécie Jubarte foi encontrada morta e encalhada na Praia de Guaxindiba, em São Francisco de Itabapoana. O animal foi encontrado próximo ao campo de Guaxindiba, no Fiinho.

Com a chegada da equipe do Instituto BW (@institutobw) e o Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos da Região dos Lagos (GEMMLagos), foi possível identificar que o animal é um macho, de 14,80 metros, pesando aproximadamente 47 toneladas. As equipes, juntamente com a Secretaria de Meio Ambiente e Guarda Ambiental Marítima de São Francisco, estão monitorando desde ontem o animal para que seja possível a realização do exame necroscópico e o enterro.

As baleias-jubarte realizam extensas migrações anuais entre áreas de alimentação nos pólos, ou seja, em águas frias e ricas em alimento, para áreas de reprodução, e cria de filhotes em águas mais quentes, onde os filhotes ganham peso e tamanho para retornarem aos pólos. A migração ocorre de maio a novembro, com picos em junho, julho e agosto, quando passam bem próximas à costa.

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Segundo o professor Salvatore Siciliano, do GEMMLagos, machos adultos migram para as áreas de reprodução em busca de fêmeas maduras. As fêmeas férteis apresentam um ciclo muito curto então eles precisam aproveitar esse período para fecundar as fêmeas. Machos adultos formam grupos competitivos, ou seja, seguem uma fêmea madura para tentar copular com ela. Nesse caso, competem pelo acesso, ou maior proximidade das fêmeas, o que acontece entre muitos empurrões, batidas de cauda, das nadadeiras peitorais, e saltos.

E, de acordo com o mesmo pesquisador, o exemplar em Guaxindiba é um macho adulto, provavelmente com o máximo do comprimento que ele pode atingir, tendo já uma certa idade. As fêmeas são um pouco maiores. De acordo com a médica veterinária Paula Baldassin, do Instituto BW, o exame necroscópico é fundamental para que seja possível entender o que levou o animal ao óbito. Mesmo o animal estando em avançado estado de decomposição, muitas vezes conseguem coletar informações importantes.

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