Uma Portaria do Ministério da Saúde publicada na última quarta-feira (11/06) no Diário Oficial da União incorpora a oximetria de pulso conhecida como teste do coraçãozinho, como parte da triagem neonatal do Sistema Único de Saúde (SUS).O exame é capaz de detectar precocemente cardiopatias graves diminui o percentual de recém-nascidos que recebem alta sem o diagnóstico de problemas que podem levar ao óbito ainda no primeiro mês de vida.
Dados da Sociedade Brasileira de Pediatra indicam que, em cada mil bebês nascidos vivos, de oito a dez podem apresentar malformações congênitas e, desses, dois podem apresentar cardiopatias graves, em que há a necessidade de intervenção medicada mais rápido possível.
Como é o teste ?
Um pulseira que mede a oxigenação do sangue é colocada no braço direito do bebê, ao mesmo tempo uma outra pulseira é coloca em um dos membros inferiores da criança.
As pulseiras são ligadas a um aparelho chamado oxímetro, em crianças normais a taxa de oxigenação do sangue ( saturação ) Tanto no membro inferior quanto no membro superior deve ser de 95%, caso esteja abaixo deste número ou a diferença entre a saturação do membro superior seja 3% menor do que a saturação do membro inferior , o bebê deve ser submetido a outros exames mais complexos como o ecocardiograma.
O teste é totalmente indolor e não invasivo, o exame deve ser feito em todos os bebês nascidos no lelar ( Sus e particular sem custos para a gestante)
Doenças que podem ser detectadas a partir do teste.
Atresia Pulmonar
Síndrome da hipoplasia do coração
Coarctação da Orta
Transposição dos grandes vasos.
Fonte : Agência Brasil