São Fidélis terá núcleo de apoio do Parque Estadual do Desengano

Base deve começar a funcionar em fevereiro, mas ainda não há um local definido para sua instalação

Com uma extensão de 22.400 hectares entre os municípios de Santa Maria Madalena, São Fidélis e Campos, o Parque Estadual do Desengano, a mais antiga Unidade de Conservação do estado e o último remanescente florestal contínuo de expressiva extensão do Norte Fluminense, está prestes a ganhar um posto avençado de apoio. Atualmente o parque possui apenas a base sede, que fica no Horto Municipal de Santa Maria Madalena, mas ao que tudo indica, em 2021 será montado um posto avançado em São Fidélis, encurtando um pouco a ligação e aumentando o contato entre os fidelenses e o Parque. Ao SF Notícias, o gestor do Parque do Desengano, Carlos Dário, informou que o posto avançado está em fase de estruturação.

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Segundo o Instituto Estadual do Ambiente, São Fidélis terá um núcleo de apoio do Parque. A iniciativa visa atender aos anseios da população local, uma vez que a unidade de conservação é extensa e com sede em Santa Maria Madalena, distante cerca de 45 quilômetros de São Fidélis. O órgão ambiental estadual analisa em qual localidade o núcleo será instalado, e a previsão é de que o mesmo seja inaugurado em fevereiro de 2021. O encarregado do posto avançado em São Fidélis será o estudante de direito José Guilherme. “Recebi esse convite com muita alegria, mas também com muita responsabilidade, e prometo muito trabalho em 2021. Iremos fazer uma interação com a comunidade do entorno do parque em São Fidelis”

O Parque
Um lugar de beleza ímpar, repleto de cachoeiras, trilhas, inúmeros picos rochosos e uma imensa variedade de plantas e animais nativos da Mata Atlântica, muitos deles raros e ameaçados, como o muriqui, maior primata das Américas. O Parque Estadual do Desengano foi criado através de um Decreto-lei Estadual publicado em 13 de abril de 1970, e este ano, completou 50 anos. Além dos 22.400 hectares de Parque, o PED possui outros 22.400 hectares de Zona de Amortecimento ao seu redor, área que ajuda a proteger a unidade.

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Segundo o Instituto Estadual do Ambiente, o objetivo do parque é preservar sua notável expressão orográfica que o destaca no cenário regional como acidente de grande beleza cênica, com inúmeros picos rochosos e cobertura florística bastante representativa do bioma primitivo Mata Atlântica (ainda de forma contínua e com algumas das tipologias mais significativas de nossa flora) e um considerável número de espécies endêmicas e ameaçadas de extinção; preservar o grande número de representantes de nossa fauna, também com espécies endêmicas e ameaçadas; o esplêndido e estratégico manancial de água alternativo para as regiões vizinhas do Norte e Noroeste Fluminense; propiciar a pesquisa científica, a educação ambiental e a visitação – que poderá acarretar um notável desenvolvimento regional, com fácil acesso rodoviário, possibilitando a utilização do Parque e seu entorno pelas diversas faixas econômicas da população.

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