S. Fidélis, Itaocara, Pádua, Cordeiro e Madalena não atingem meta do Ideb nos anos finais do fundamental

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) mede a qualidade do ensino nas escolas públicas
Fotos: Ilustrativas

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta segunda-feira (03/09) como está a qualidade do ensino brasileiro, apontada pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), calculado para o país, estados, municípios e escolas. Cada ente federado e unidade escolar tem uma meta para ser alcançada e na região, vários municípios não alcançaram esta meta.

O Ideb é divulgado a cada dois anos. A última divulgação foi referente ao ano de 2015 e ontem foram anunciados os dados de 2017. O índice é composto pela taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Rede Municipal

No Norte Fluminense, a rede municipal de São Fidélis quase atingiu meta do Ideb nos anos iniciais do ensino fundamental (do 1º ao 5º ano), alcançando 5,2 de uma projeção de 5,5. Já nos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) o Ideb da rede municipal foi de 3,8, com meta de 5,8.

No Noroeste, Itaocara ficou apenas 0,3 abaixo da meta de 5,0 para os anos finais do ensino fundamental e Pádua registrou Ideb de 4,8, com meta de 5,5. Na Serra, o Ideb de Cordeiro também nos anos finais foi de 4,8, sendo a meta de 5,2. Já Santa Maria Madalena alcançou apenas 4,1, ficando 2,0 abaixo da meta. Confira o Ideb de todos os municípios da região nos anos finais do fundamental das redes municipal, estadual e pública AQUI.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, Ideb, é uma iniciativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para mensurar o desempenho do sistema educacional brasileiro a partir da combinação entre a proficiência obtida pelos estudantes em avaliações externas de larga escala (Saeb) e a taxa de aprovação, indicador que tem influência na eficiência do fluxo escolar. Ou seja, na progressão dos estudantes entre etapas/anos na educação básica. Essas duas dimensões, que refletem problemas estruturais da educação básica brasileira, precisam ser aprimoradas para que o país alcance níveis educacionais compatíveis com seu potencial de desenvolvimento e para garantia do direito educacional expresso em nossa constituição federal.

 

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