RJ autoriza aplicar Pfizer caso falte AstraZeneca para segunda dose

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, a decisão foi tomada em conjunto com a equipe de especialistas do Conselho de Análise Epidemiológica que assessora a Vigilância estadual

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) autorizou a utilização da vacina da Pfizer contra covid-19 como segunda dose para a Oxford/AstraZeneca, no caso de o estado não receber quantidade suficiente desse imunizante. Segundo a SES, a decisão foi publicada nessa segunda-feira (16) em uma nota técnica. A SES reforça que a intercambiabilidade com essas vacinas só poderá ser realizada se os municípios registrarem falta da vacina Oxford/AstraZeneca para completar o esquema vacinal de quem já recebeu esse imunizante na primeira dose. Segundo a SES, a decisão foi tomada em conjunto com a equipe de especialistas do Conselho de Análise Epidemiológica que assessora a Vigilância estadual.

“Para não causar nenhum prejuízo a estas pessoas, principalmente em um cenário de circulação da variante delta, está autorizado, em caráter excepcional, naqueles municípios com falta da segunda dose da AstraZeneca, a aplicação da Pfizer. Não há prejuízo nenhum. Prejuízo seria se estas pessoas ficassem sem a segunda dose”, afirmou Chieppe em entrevista ao G1.

Tem Instagram ❓❓ Siga o SF Notícias no Insta > @sfnoticias

A vacina Oxford/AstraZeneca é produzida no Brasil pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Apesar de poder produzir mais de 1 milhão de doses por dia, o instituto tem sua capacidade limitada pela disponibilidade do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), que precisa ser importado da China.

Bio-Manguinhos já iniciou o processo de transferência de tecnologia para se tornar autossuficiente na produção do insumo, mas os primeiros lotes da vacina produzida com IFA nacional só devem ficar prontos no quarto trimestre deste ano. Até a semana passada, a Fiocruz já havia produzido e entregado 80,5 milhões das 100,4 milhões de doses previstas no acordo de encomenda tecnológica com a AstraZeneca. A fundação já encomendou IFA para mais doses e prevê reforçar a produção com o ingrediente farmacêutico ativo nacional.

Por Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil

VEJA MAIS

VEJA MAIS

plugins premium WordPress