Projeto garantirá atendimento de qualidade a vítimas de infarto em São Fidélis, Campos e São João da Barra

Após o primeiro atendimento em unidades de saúde dos municípios, havendo necessidade, o paciente será transferido para os hospitais de referência habilitados: Santa Casa de Misericórdia de Campos e o Hospital Álvaro Alvim.

Lançado pelo prefeito Wladimir Garotinho e pelo vice Frederico Paes nesta terça-feira (28) em parceria com o Governo de Estado o projeto “SOS Coração: Nossa missão é cuidar das pessoas” garantirá atendimento de qualidade aos moradores de Campos, São João da Barra e São Fidélis, que sofreram Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Pioneiro e inovador em salvar vidas pelo IAM, o projeto é uma expansão da Rede Campos de Saúde Pública, lançada em dezembro de 2021 pelo prefeito e vice-prefeito.

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Aos primeiros sinais de infarto, a pessoa deverá buscar atendimento no Hospital Ferreira Machado (HFM), Hospital Geral de Guarus (HGG), Hospital São José (HSJ), Unidades Pré-Hospitalares (UPHs) 24h, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Campos e de São João da Barra, Santa Casa de Misericórdia de São João da Barra, e Hospital Armando Vidal, em São Fidélis. Após o primeiro atendimento, havendo necessidade, o paciente será transferido para os hospitais de referência habilitados, que são a Santa Casa de Misericórdia de Campos e o Hospital Escola Álvaro Alvim (HEAA), para iniciar o tratamento.

O tratamento consiste na utilização de diversos medicamentos como antiplaquetários, estatinas, betabloqueadores, anticoagulantes, analgésicos, vasodilatadores e, em algumas situações, oxigênio. No entanto, segundo o cardiologista Celmo Ferreira de Sousa Junior, que será um dos profissionais responsáveis pelo atendimento emergencial na Santa Casa, o principal objetivo do tratamento será a abertura do vaso com o restabelecimento do fluxo sanguíneo normal para o coração, evitando a morte do músculo cardíaco.

“Temos duas formas de desobstruir o vaso, sendo a primeira feita por meio de um medicamento que dissolve o coágulo, restabelecendo o fluxo de sangue. Já a segunda consiste no procedimento de angioplastia coronária (angioplastia primária), que promove a desobstrução através do uso de cateteres, balões e stents. Os dois tratamentos são fundamentais para atingirmos com sucesso a maioria dos infartados, reduzindo em 50% a mortalidade dos pacientes”, explicou Celmo, ressaltando que é importante o acompanhamento com o cardiologista, pós-alta hospitalar, para tratamento e o controle dos fatores de risco como hipertensão arterial, dislipidemia e obesidade.

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