Prazo final: um mês para acabar com os lixões

Lixão de São Fidélis foto Vinnicius Cremonez 1
Fotos: Vinnicius Cremonez

O Governo Federal não vai adiar o prazo final para que estados e municípios acabarem com seus lixões. Faltando um mês para o fim do prazo estipulado pelo governo, o estado do Rio de Janeiro possui pelo menos 20 lixões a céu aberto. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, reafirmou que o prazo não será adiado, e relembrou que a Lei de Crimes Ambientais diz que é crime colocar rejeitos em locais não apropriados.

A maior parte desses lixões se encontra nas regiões Norte e Noroeste Fluminense, onde dois aterros deveriam estar funcionando, sendo um em São Fidélis e outro em Itaperuna. Segundo uma estimativa da Secretaria Estadual do Ambiente, esses lixões recebem, juntos, 474 toneladas de lixo por dia, o que representa 3% das 15 mil toneladas produzidas em todo o estado.

lixão foto vinnicius cremonez 4Cidades como Aperibé, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Cardoso Moreira, Levy Gasparian, Engenheiro Paulo de Frontin, Italva, Itaocara, Itaperuna, Japeri, Mendes, Natividade, Paraíba do Sul, Porciúncula, Rio das Flores, Santo Antônio de Pádua, São Fidélis,São Francisco de Itabapoana, São João da Barra, São José de Ubá, Saquarema, Três Rios, Valença e Varre-Sai, ainda contam com lixões sem controle ambiental, além de oferecerem riscos aos catadores que trabalham nestes locais.

Pela Lei 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, após o dia dois de agosto, o Brasil não poderá mais ter lixões, que serão substituídos pelos aterros sanitários. Além disso, os resíduos recicláveis não poderão ser enviados para os aterros sanitários e os municípios que desrespeitarem a norma podem ser multados.

lixão foto vinnicius cremonez 2O aterro sanitário que está pronto no distrito de Pureza em São Fidélis, vai beneficiar mais de 367 mil pessoas do norte e noroeste Fluminense. Além de São Fidélis, o aterro vai receber o lixo  de Itaocara, Italva, Cardoso Moreira, Santo Antônio de Pádua, Aperibé e Cambuci, sendo que outros municípios poderão utilizar o aterro até que um outro seja construído em Itaperuna.

A obra do aterro sanitário custou cerca de 12 milhões de reais, mas um problema na estrada que dá acesso ao mesmo, adiou a inauguração e ainda não existe não um prazo para o mesmo começar a funcionar. Por telefone, o secretário de comunicação de São Fidélis, Benedito, informou que o prazo deverá ser cumprido pelo município.

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