Polícia deflagra “Operação Gigabyte” e prende ex-vereador acusado de fraudar licitações da Câmara de Itaocara

Um empresário do Espírito Santo que prestava serviços para a Câmara também foi preso
Casa do ex-vereador

A Polícia Civil de Itaocara, através do comando do delegado Dr. Ronaldo Cavalcante, realiza nesta quinta-feira (14/09) a “Operação Gigabyte”, que investiga fraudes em licitações e crimes públicos na Câmara Municipal de Itaocara.

Além do ex-vereador e presidente da câmara nos anos de 2011 e 2012, Michel Ângelo Machado de Freitas, também foi preso o empresário Vandir dias de Freias, dono da VDF Sistemas de Guaçuí, no Espírito Santo. A empresa, segundo informações da Polícia Civil, prestava serviços de informática para a Câmara de Vereadores de Itaocara, mas o valor pago voltada para o ex-presidente da casa.

Nossa redação entrou em contato com a empresa, mas os telefones foram desligados no momento em que nossa equipe se identificou. O empresário está sendo levado para a delegacia de Itaocara.

A operação também teve o objetivo de cumprir seis mandados de busca e apreensão, além de oito mandados de condução coercitiva em residências de funcionários da Câmara de Itaocara e outros prestadores de serviços.

Participaram da operação policiais das delegacias de Cambuci, Miracema, Santo Antônio de Pádua, São Fidélis, São Sebastião do Alto, Porciúncula e Bom Jesus do Itabapoana. Foram os policiais de Bom Jesus que cumpriram o mandado de prisão na casa do empresário no Espírito Santo.

Preso pela terceira vez 

Essa é a terceira vez que o ex-vereador de Itaocara é preso por desvio de dinheiro público, sendo duas delas, em operações deflagradas pela Polícia Civil de São Fidélis, onde segundo o Ministério Público, ele foi um dos principais chefes da organização criminosa que causou um prejuízo de R$ 218 mil a Câmara de São Fidélis.

Em São Fidélis, Michel Ângelo é alvo de investigações na operação ‘Amicus Curiae I e II. A primeira foi realizada em março de 2016 e a segunda, em março desse ano. Na segunda fase ele chegou a ser considerado foragido da Justiça, mas se apresentou com um advogado horas após a operação na delegacia de São Fidélis.

Em maio desse ano, Michel e outros envolvidos nos crimes contra a Câmara de São Fidélis foram beneficiados por um Habeas Corpus junto ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

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