Para tentar evitar novos roubos, cargas de cigarros são transportadas em carros-fortes na região

Fotos: SF Notícias

Para os moradores das regiões Norte, Noroeste e Serrana do Estado virou rotina ver a notícias de assaltos a cargas de cigarros. São tantos casos seguidos que muitos se perguntam se são reportagens repetidas. Os bandidos agem sempre da mesma forma e com carros parecidos.

Para tentar reverter essa situação a empresa adotou algumas medidas. Alguns veículos estão sendo escoltados por homens armados. Já em outras cidades, como Santo Antônio de Pádua, a entrega tem sido feita em caminhões forte, do maior modelo que existe no Brasil.

Nos últimos cinco anos a quantidade de assaltos a cargas da Souza Cruz em todo o estado do Rio subiu 127% – comparativamente, a média Brasil, nesse mesmo período, foi de 21%. De acordo com o levantamento feito para essa matéria, em 2016 foram 518 ocorrências no estado. O impacto financeiro destas ocorrências, só em 2016, foi da ordem de R$ 47 milhões. Esse ano, de janeiro a abril, ocorreram 97 assaltos.

Ao SF Notícias, a empresa informou que está com um projeto de entrega de mercadorias em grandes atacados no interior do estado utilizando veículos blindados através de empresas terceiras, ou seja, esta operação é terceirizada.

Mesmo com esse aparato, as cargas continuam sendo roubadas. Há seis dias, por exemplo, o motorista de uma das vans da empresa foi rendido por bandidos armados e feito refém durante na BR-356. Ele foi abordado no momento em que iria fazer uma entrega em um bar próximo ao trevo de acesso ao Sesc Mineiro de Grussaí.

O motorista foi feito refém e obrigado a seguir para a Estrada da Sopa, em Grussaí, onde os criminosos roubaram a carga e colocaram em outro veículo, da marca Lifan de cor prata.

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