Pais vendem rifa e criam vaquinha para custear tratamento de bebê que tem síndrome rara, em São Fidélis

A mãe de Pedro trabalha como Guarda Municipal em Pádua há sete anos e a cesta de Páscoa, prêmio da rifa, foi montada com doações dos colegas de trabalho e seus familiares; veja como ajudar:
Fotos: Arquivo pessoal

O maior sonho de Ligiane Gomes e do marido Luis Henrique Bonfim, moradores de São Fidélis, no Norte Fluminense, é ver o filho, Pedro Henrique Gomes Bonfim, de 1 ano e 8 meses, ter uma vida normal, como de outras crianças nesta idade. Para isso eles buscam conseguir o tratamento com o hormônio adrenocorticotrófico, o ACTH, o medicamento mais antigo aprovado para o tratamento da síndrome de West. Na gravidez Ligiane teve pré-eclâmpsia e no parto, o Pedro teve asfixia intra-uterina. “Essa falta de oxigenação cerebral deixou ele com sequelas no cérebro, vindo a causar paralisia cerebral e como consequência a síndrome de West. Ele ficou 2 meses internado quando nasceu e desde então faz acompanhamento neurológico” – relata Ligiane, que é Guarda Municipal em Santo Antônio de Pádua há sete anos. Mesmo com o uso das medicações prescritas, Pedro apresenta frequentes crises convulsivas, que ocorrem dia e noite.

A síndrome, que é rara, gera atraso no desenvolvimento da criança, na fala, aprendizado, e parte motora. Pedro ainda não engatinha, não anda e não fica sentado sozinho. “O médico sugeriu o tratamento de ACTH. É um hormônio que a gente tem que importar ele dos Estados Unidos para que Pedro possa ser beneficiado. São ampolas que são aplicadas durante um período, a quantidade de ampolas e a quantidade de dias, vai depender do que o médico prescrever. É um tratamento, um ciclo” – relata a mãe do menino, que acompanha casos de crianças pelas redes sociais que realizaram o tratamento e tiveram um grande avanço. “No início gera uma angústia muito grande na gente, mas com o passar do tempo a gente vai aprendendo, vai ficando mais calma, entregando na mão de Deus. Eu aprendi muita coisa, li muita coisa. Graças a Deus tenho amigos que estão me ajudando nessa tarefa difícil porque é um tratamento que não é barato, mas estão me ajudando muito” – conta Ligiane.

Uma dessas ajudas foi a doação de produtos, por integrantes e familiares de guardas de Pádua, para montar uma cesta de páscoa, prêmio de uma rifa. “Sou guarda em Pádua há 7 anos. A gente acaba fazendo amizades e criando vínculos. E a comandante Ingrid e minhas amigas mais próximas, Karoline e Soraia, vendo minhas lutas e momentos de aflição em busca de médico e tratamento para Pedro me perguntaram se eu me importava em expor a especialidade de Pedro e fazermos uma campanha. Eu fui a favor e aceitei de todo coração toda ajuda e colaboração da guarda. Eu nunca escondi que meu filho é especial e não tenho problema nenhum em expor nossa realidade. Tem dias que não são fáceis, mas graças a Deus nossa família e amigos nos abraçaram e nos apoiaram com todo carinho. Acredito também, que ao expor a especialidade dele, eu posso estar conscientizando e contribuindo na vida de outras mães, assim como até hoje eu aprendo muito com várias delas nas redes sociais” – destaca Ligiane. Para contribuir na vaquinha clique AQUI. Já a rifa no valor de R$ 5,00 pode ser adquirida na perfumaria Sonho de Mulher e Moreth’s Bike, em São Fidélis. O sorteio será no dia 4 de abril pelo Facebook AQUI.

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