ONU realiza atividades em comemoração ao Dia da Não Violência contra a Mulher

Fotos: Arquivo
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Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), uma em cada três mulheres no mundo já sofreu violência física ou sexual, cerca de 120 milhões de meninas já foram submetidas a sexo forçado e 133 milhões de mulheres e meninas sofreram mutilação genital. Hoje (25), se comemora o movimento feminista na luta contra o silêncio sobre essas violações, sendo o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher.

Uma dentre as atividades promovidas para esta comemoração, está programado pela ONU Mulheres, organização das Nações Unidas dedicada à igualdade de gênero, uma iluminação no prédio da entidade em Brasília e também a sede principal, em Nova York, com a cor laranja, até o dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, no âmbito dos chamados 16 Dias de Ativismo contra a Violência de Gênero.

Para o dia de hoje, no Rio de Janeiro, haverá exposição de grafite, oficina e roda de conversa sobre violência contra a mulher. Amanhã será a vez de um debate na internet sobre os compromissos assumidos pelos países para enfrentar a violência, além das políticas públicas para garantir os direitos das mulheres. Existem mais eventos programados no Brasil para os dias 26 e 27, e ainda seguindo para o mês de dezembro, podendo ser conferidas no site da União.

Fruto da 4ª Conferência Mundial sobre a Mulher, a campanha também alerta para o cumprimento da Plataforma de Ação de Pequim, que listou 12 áreas de trabalho como Mulheres e Pobreza e Mulheres e a Mídia, e apontou ações concretas que deveriam ser desenvolvidas pelos países signatários para promover a igualdade de gênero.

Quase 20 anos depois da aprovação do texto, mais de dois terços dos países aprovaram leis contra a violência doméstica, em decorrência das propostas elaboradas em Pequim, segundo a ONU. As leis, contudo, não têm sido cumpridas a contento, na avaliação da organização. Além disso, o objetivo de “prevenir e eliminar todas as formas de violência contra as mulheres e meninas” segue distante.

 

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