O que acontece se não pagar empréstimo ou atrasar pagamento?

Evitar o pagamento de um empréstimo ou atrasar parcelas pode gerar juros elevados, ações judiciais e restrições de crédito.

(crédito: divulgação/freepik)

Quando se assume um empréstimo, é essencial cumprir os pagamentos para evitar problemas financeiros e legais.

 

No entanto, imprevistos acontecem, e muitas pessoas acabam se perguntando: o que acontece se não pagar empréstimo ou atrasar o pagamento?

 

A resposta envolve uma série de possíveis consequências que vão desde o aumento das dívidas, devido a juros e multas, até a negativação do nome e restrições para novas contratações de crédito.

 

Além disso, dependendo do tipo de empréstimo e do tempo de inadimplência, o devedor pode enfrentar ações judiciais, com risco de bloqueio de bens.

 

Neste artigo, você entenderá o que acontece se não pagar o empréstimo e ainda saberá se é melhor negociar a dívida ou esperar caducar.

Quais são as consequências de não pagar o empréstimo?

Deixar de pagar um empréstimo pessoal ou atrasar suas parcelas pode resultar em diversas consequências negativas. As principais delas são:

 

  • Aumento da dívida: os juros de mora e multas por atraso são aplicados no valor do empréstimo, o que pode elevar o total devido. Esses encargos adicionais podem transformar uma dívida gerenciável em uma grande bola de neve
  • Restrição de crédito: o não pagamento pode levar à inclusão do nome do devedor em cadastros de inadimplentes, como SPC e Serasa. Isso dificulta o acesso a crédito no futuro, como financiamentos, cartões de crédito e até contratos de aluguel
  • Ações judiciais: em casos de inadimplência prolongada, a instituição financeira pode recorrer à justiça para recuperar o valor, o que pode resultar em penhora de bens e outras medidas legais. Além disso, o devedor pode ser responsabilizado por custas processuais e honorários advocatícios
  • Impacto no score de crédito: a inadimplência reduz a pontuação de crédito, conhecida como score, prejudicando a reputação financeira do devedor e dificultando futuras transações financeiras. Um score baixo indica maior risco para os credores, limitando as opções de crédito disponíveis

 

Essas consequências podem comprometer seriamente a estabilidade financeira e a capacidade de realizar planos.

O que fazer para renegociar um empréstimo pessoal?

Para aqueles que optaram por um empréstimo pessoal, conhecido por ter taxas elevadas, renegociar a dívida pode ser uma opção para aliviar o peso das parcelas e evitar a inadimplência.

 

O primeiro passo é avaliar a situação financeira atual, verificando renda, despesas e outras dívidas, o que ajuda a entender até onde é possível comprometer o orçamento.

 

Em seguida, o ideal é entrar em contato com o credor, explicando a situação e demonstrando o interesse em renegociar os termos.

 

Durante a conversa, busque alternativas que facilitem o pagamento, como a redução dos juros, o aumento do prazo de quitação ou o ajuste do valor das parcelas.

 

Caso tenham feito um acordo, formalize ele em contrato para garantir que as novas condições ofereçam segurança para ambas as partes.

E o que é possível fazer para renegociar um consignado?

Diferente de um empréstimo pessoal, no consignado não há o risco da dívida se tornar uma bola de neve por conta dos juros, já que a modalidade é vinculada ao benefício do INSS e as mensalidades serão descontadas, mensalmente, da folha de pagamento do benefício. 

 

Mas, se você possui um empréstimo consignado e mesmo assim as parcelas estão pesando no orçamento, a renegociação pode ser uma alternativa viável.

 

O refinanciamento do consignado permite ajustar as condições do contrato, como prazo e valor das parcelas, na mesma instituição financeira, adequando-as à sua realidade financeira atual.

 

Além disso, você também tem a possibilidade de fazer a portabilidade no consignado, onde pode transferir a dívida para outra instituição financeira que ofereça condições mais favoráveis, como taxas de juros menores.

 

Dessa forma, você consegue acessar condições que facilitam o pagamento da dívida no longo prazo. 

 

Além disso, com a portabilidade, você pode ter acesso ao troco, que é um dinheiro extra recebido ao renegociar o contrato com as novas condições.

É melhor renegociar ou deixar a dívida caducar?

Deixar a dívida “caducar” significa esperar que ela prescreva, o que ocorre após cinco anos, conforme o Código de Defesa do Consumidor.

 

No entanto, essa estratégia não é recomendada, pois durante esse período, o devedor enfrenta restrições de crédito, ações de cobrança e danos à reputação financeira.

 

Além disso, mesmo após a prescrição, a dívida ainda existe e pode ser cobrada extrajudicialmente.

 

Portanto, renegociar a dívida é a melhor opção para evitar essas consequências e restabelecer a saúde financeira.

 

Com isso, agora você sabe o que acontece se não pagar um empréstimo e ainda conhece formas de renegociar essa dívida para permitir a quitação dela no futuro.

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