Morreu neste sábado (14/08) o Promotor de Justiça e professor de Direito Marcelo Lessa Bastos, vítima de choque séptico. Aos 51 anos, Marcelo estava internado há 10 dias no Hospital Dr. Beda em Campos. Inicialmente havia suspeita de Covid-19, o que foi descartado. No dia 06 ele foi submetido a novo exame de ecocardiograma “que revelou a presença de Insuficiência Mitral Aguda, condição cardiológica capaz de explicar todo o quadro clínico”, diz um dos boletins divulgados pelo hospital.
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Internado em estado grave, Marcelo chegou a passar por uma cirurgia de urgência para corrigir uma falha na válvula mitral, que estava jogando líquido para o pulmão e causando uma embolia. Quando foi internado, uma tomografia constatou comprometimento dos pulmões de Marcelo entre 85% e 90%. De acordo com os boletins, durante a internação Marcelo esteve dependendo de drogas vasopressoras e cardiotônicas, ventilação mecânica (respirando por aparelhos) e Oxigenação por Membrana Extracorpórea (Ecmo). O último boletim, divulgado no dia 11, diz que tentativas foram implementadas para recuperar a ventilação pulmonar, bastante comprometida desde o início do quadro.
A Prefeitura de Campos deve decretar luto oficial de três dias. O Centro Universitário Fluminense, onde Marcelo era professor, publicou uma nota lamentando a morte. “O Centro Universitário Fluminense lamenta profundamente o falecimento do exímio professor Marcelo Lessa Bastos”, diz a nota da instituição. Em nota, o procurador-geral de justiça, Luciano Mattos, também lamentou a morte do promotor.
“É com muito pesar que recebo a notícia do falecimento do promotor de Justiça Marcelo Lessa. O MPRJ rende todas as homenagens a esse profissional que sempre exerceu suas funções com extrema dedicação e competência. Hoje é um dia triste para o MPRJ”, pontuou o PGJ.