A Polícia Civil segue fazendo buscas por Paulo Antônio Feliciano dos Santos, de 36 anos. Ele é o principal suspeito de ter matado a enteada Laysla Karla Leandro Dias, de apenas 13 anos. Os dois saíram de casa, em Itaperuna, na última sexta-feira em uma moto, como já fizeram em outras vezes, só que dessa vez, ambos não retornaram. A mãe de Laysla acionou a polícia, e amigos, familiares e moradores de Itaperuna começaram as buscas, que terminaram de forma trágica. No sábado, Laysla foi encontrada morta em uma casa abandonada na zona rural do município de Laje do Muriaé, com sinais de morte violenta e suspeita de violência sexual. Ela teria sido morta com pancadas na cabeça, por objeto ainda não identificado, possivelmente pedras. De acordo com as investigações coordenadas pelo delegado Gésner César Bruno, que responde pelas delegacias de Laje do Muriaé e Miracema, o padrasto da menina, que continua desaparecido, é o principal suspeito de ter cometido o crime. O delegado falou sobre o caso. (continua após o vídeo)
O delegado pediu a prisão temporária de Paulo Antônio Feliciano dos Santos e o mandado já foi expedido pelo plantão judiciário da Comarca de Itaocara no domingo (09/08). A suspeita é de que ele tenha arrombado uma residência na zona rural de Itaperuna e furtado frascos de “Padron” e “Turlon”, além de uma corda. Documentos pessoais dele, um par de botas e um bilhete foram encontrados nesse imóvel que fica na estrada do Avaí. O delegado já ouviu diversas testemunhas, entre elas, o irmão de Paulo. Ele contou que Paulo esteve em sua residência na noite de sexta-feira acompanhado da menina, e que saiu de lá dizendo que levaria a mesma de volta para casa, o que não aconteceu. O irmão contou ainda que no dia seguinte, pela manhã, por volta de 06h30, Paulo retornou ao imóvel sozinho e trocou de moto, deixando a dele no local e saindo na moto do irmão. A partir daí, ele não foi mais visto. Quem tiver informações sobre o paradeiro de Paulo deve entrar em contato com a Polícia Militar 190; Polícia Civil (22) 3852-1977 ou com o Disque Denúncia Noroeste, através do telefone (22) 3822-1177, ou pelo WhatsApp (22) 9.9980-1177.
