
No mês de setembro o SF Notícias contou a história da Maria Luíza da Fonseca Souza, de 20 anos, que infelizmente não leva uma vida normal como a de outros jovens nessa idade. Ela tem sangramentos frequentes e espontâneos por diversas partes do corpo, como ouvidos, nariz e gengivas. “Eu sangro todo o dia, todo o dia mesmo, mas depende da quantidade, tem hora que aumenta, tem hora que diminui, mas não para” – relata. Em setembro, ela havia recebido alta do Hemorio. De lá para cá, a fidelense, que mora em Campos dos Goytacazes, precisou ser internada por cerca de três vezes, para receber sangue. Além dos sangramentos, Maria Luiza também está com o lado esquerdo do corpo paralisado, o que teria sido provocado por um Acidente Vascular Cerebral. O AVC hemorrágico (hemorragia subaracnóidea) foi descoberto em uma tomografia craniana, que ela conseguiu fazer de graça após a publicação da matéria. “Por conta da matéria alguém conseguiu com que uma médica radiologista fizesse uma tomografia do crânio sem eu pagar. E também conseguiram uma consulta com um hematologista. Fui nele, ele refez todos os exames que já tinha feito, que deram alterados, mas os resultados não saíram ainda” – relata. (continua após a publicidade)
Na próxima sexta-feira (05) a jovem vai realizar uma ressonância magnética de crânio. Ela espera que com a liberação dos resultados dos exames que realizou, entre eles um que busca identificar se existe alguma intoxicação por medicação, o médico consiga fechar um diagnóstico. “Estou esperando os exames saírem, para ver o que o médico vai dizer. Acredito que ele vá passar mais exames. Todos que ele está refazendo, eu já fiz. Também tenho que marcar um neurologista” – disse. Caso não consiga o diagnóstico preciso, ela irá procurar um geneticista, profissional da ciência e da saúde, que atua no campo da genética, por recomendação do próprio hematologista. A jovem também se queixou da demora na realização e disponibilização dos resultados dos exames através do SUS. Mas, devido ao preço elevado dos exames ela não tem condições de realizar na rede particular. Ela chegou a receber ajuda, de um valor arrecadado por uma igreja, para comprar medicamentos e para o transporte para as consultas e exames.