Jaime de Almeida, um ídolo fidelense e Rubro-Negro perdido no tempo

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Fotos: Reprodução

As novas gerações pouco devem se lembrar, ou sequer devem conhecer, mas São Fidélis já teve motivos para se orgulhar vendo um jogo de futebol. Hoje, em época que promessas deixam a cidade em busca de um lugar ao sol com a bola nos pés, um nome pode servir como espelho: Jaime de Almeida. Nascido na Cidade Poema no dia 28 de agosto de 1920, o jovem Jaime precisou de apenas 16 anos para despontar no cenário do futebol nacional. Foi com essa idade que ele estreou profissionalmente com a camisa do Atlético/MG, clube onde ficou por dois anos.

Porém, o jogador se destacou mesmo foi na capital carioca. Em 1938, Jaime de Almeida se transferiu para o Flamengo. Na Gávea, o fidelense atuou por 12 anos, até 1950, quando se aposentou, já como ídolo do clube. Com 344 partidas, ele marcou 33 gols, número expressivo para um lateral-esquerdo. Foi campeão carioca quatro vezes (1939, 1942, 1943 e 1944), sendo peça importante no primeiro tricampeonato consecutivo do Rubro-Negro. Faturou ainda outros vários títulos: Torneio Relâmpago do Rio de Janeiro (1943), Torneio Início do Rio de Janeiro (1946), Troféu Cezar Aboud (1948), Troféu Embaixada Brasileira na Guatemala (1949), Troféu El Comite Nacional Olímpico da Guatemala (1949) e Taça Cidade de Ilhéus (1950).

O período vitorioso no Flamengo lhe rendeu convocações para a Seleção Brasileira. Entre 1942 e 1946, Jaime vestiu a camisa amarelinha por 15 vezes, e marcou um gol. Devido a 2ª Guerra Mundial, não teve a oportunidade de disputar uma Copa do Mundo. No ano de 1949, foi o primeiro jogador a receber o Prêmio Belfort Duarte, condecoração oferecida pela pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), por não ter sofrido nenhuma punição esportiva durante dez anos. Após a aposentadoria, virou técnico e teve sete passagens no comando do próprio Fla. Numa delas, em 1953, foi campeão do Torneio Quadrangular da Argentina. Em 1961, Jaime foi para o Peru, dirigir o Allianza Lima, e ficou por lá até 1966, quando se desligou do Futebol. Na capital peruana, Lima, faleceu no dia 11 de maio de 1973.

Irmão da antropóloga Lélia Gonzales, o ex-jogador teve um filho, que recebeu o mesmo nome que o seu, com uma alteração mínima para Jayme de Almeida. Este, que nasceu no Rio de Janeiro, também foi jogador de futebol e conquistou muitos títulos pelos Flamengo, tendo também boas atuações na Seleção Brasileira. Depois, seguindo os passos do pai, virou treinador do Flamengo, sendo recentemente campeão da Copa do Brasil de 2013. Atualmente, Jayme de Almeida Filho está parado, sem clube.

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