Igreja afasta hipótese de motivação política no furto da imagem de Aparecida, em Aperibé

Segundo nota da Diocese de Campos, vasos de uma loja que fica próxima foram destruídos
Fotos: Reprodução

Foi afastada a hipótese de motivação política no caso do furto da imagem de Nossa Senhora Aparecida, em Aperibé. De acordo com a nota divulgada pelo Bispo Dom Roberto Francisco, vasos de uma loja que fica próxima  ao monumento onde a imagem ficava, foram destruídos.

A imagem da Padroeira do Brasil ficava em um monumento no “trevo do meio”, na RJ-116. A guarita que abrigava a imagem teve os vidros quebrados e a imagem foi retirada entre a noite de terça (23) e a madrugada de quarta (24). O local foi construído pelo então prefeito Flávio Gomes, e a imagem havia sido doada por Carlos Augusto Mafra Correa. O registro do furto foi feito na manhã desta quinta-feira (25/10) pelo Padre Elias Cruz de Oliveira, responsável pela Paróquia São Sebastião.

O caso é investigado pela 136ª Delegacia Legal de Santo Antônio de Pádua como furto, dano contra o patrimônio público e crime contra o sentimento religioso. Ainda não se sabe se a imagem foi totalmente destruída, mas pedaços foram encontrados próximo ao local onde a santa ficava. “Mesmo que ele [o acusado] tenha destruído ela [a imagem], o crime de furto já está consumado. Os pedaços relatados podem ser em função da extração da mesma do pedestal onde ela se encontrava”, disse o delegado Ronaldo Cavalcante.

Em nota, a Diocese de Campos disse que “repudia o fato que, além de roubo é profanação, sacrilégio e grave ofensa ao sentimento religioso. O fato, parece ser ato de fanatismo e intolerância religiosa expressivo da agressividade e de perseguição destes tempos. Esse crime representa uma agressão a expressão de fé dos católicos”.

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