Em assembleia realizada no Sindicato dos Policiais Civis (SINPOL), os policiais decidiram entrar em estado de greve a partir de hoje e deflagrar a greve a partir da zero hora de quinta-feira, dia 7. “Ainda não está definido se será uma paralisação de 48h ou 72h, o que será resolvido na tarde desta quarta-feira, antes da marcha dos servidores estaduais do Largo do Machado até o Palácio Guanabara”, diz o inspetor Leonardo Motta (foto abaixo), presidente do Sinpol. Em cumprimento à legislação trabalhista, no mínimo 30% do efetivo estará trabalhando para não prejudicar mais ainda a população.
O Sinpol quer a volta do calendário de pagamentos no 1º e 2º dia útil do mês, reajuste acima da inflação do período, 13º salário integral, regularização do pagamento do RAS e do pagamento da premiação por área da redução de alguns crimes que está atrasado, entre outras reivindicações.
Os advogados do escritório Theodoro Associados também participaram da reunião e os Drs. William e Augusto, fizeram uma explanação da ação que cobra do estado o Adicional Noturno e as Horas Excedentes que os policiais civis têm direito a receber – acima de 40 horas semanais. No Brasil já há dois precedentes neste sentido: Minas Gerais e Roraima têm lei própria que paga mensalmente as horas excedentes e o adicional noturno em suas polícias.