Greve dos operadores de rádio pode acarretar caos nas plataformas

Fotos: Reprodução
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Os operadores de Rádio Chamada GMDSS, que atuam embarcados ou não, em empreiteiras prestadoras de serviço da Petrobrás, decidiram em assembleia no último dia 30 (terça-feira), na sede do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro – N.F.) de Macaé, deflagrar greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (13/10).

O trabalho dos operadores é fundamental para o funcionamento da comunicação interna entre as plataformas e também para a comunicação entre voos externos, de transbordo (de plataforma para plataforma), de troca de turma,e também para o deslocamento de barcos.

Além disso, os operadores são responsáveis por estabelecer comunicação como telefonemas de fora para dentro da plataforma. A interrupção desse tipo de serviço pode acarretar falhas nos turnos de funcionários, nos voos, na comunicação entre as plataformas e no recebimento de informações externas.

Segundo os grevistas, a reivindicação é pelo piso salarial de R$ 2.184,45, Programa de Participação nos Resultados (PPR), Participação nos Lucros e Resultados (PLR), além de jornada de trabalho de 14 dias de trabalho por 21 dias de folga, que seria a mesma exercida pelos trabalhadores da Petrobras e algumas terceirizadas.

Os dirigentes asseguraram que durante a greve 30% dos funcionários cumprirão efetivo, porém cumprirão somente os serviços básicos e emergenciais, como atendimento às aeronaves PDAD (doentes), embarcações com rancho, água, óleo e materiais necessários para a operacionalidade e segurança das unidades e alarmes. No aviso de greve ainda está contido que “não será realizado o atendimento nas aeronaves troca de turma, nem o atendimento telefônico de rotina, serviço burocrático de rotina e alarmes simulados”.

A decisão de deflagrar greve partiu da ação conjunta entre três sindicatos, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Comunicação (FENATEL), O Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Norte e Noroeste Fluminense (SINTTEL N.N.F.), e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações, Transmissão de Dados e Correio Eletrônico, Telefonia Móvel Celular, Serviços Troncalizados de Comunicação, Radiochamada, Telemarketing, Projeto, Construção, Instalação e Operação de equipamentos e meios físicos de transmissão de sinal, similares e operadores de mesas telefônicas do estado do Rio.

Fonte: Ururau

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