Então é Natal! Árvores, enfeites e panetones ganham espaço no comércio

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que sejam contratados 109,4 mil trabalhadores temporários no país neste fim de ano

Faltam exatamente 59 dias para o Natal, mas o comércio já vem apostando na venda de artigos natalinos, que começaram a ganhar as prateleiras mesmo antes do Dia das Crianças e Finados, datas em que aumentam as vendas de brinquedos e flores artificiais. Em algumas lojas de São Fidélis e região, as árvores, pisca-piscas, enfeites e outros itens tradicionais já estão sendo vendidos. Os supermercados também iniciaram mais cedo as vendas de panetones, castanhas, e frutas típicas.

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Um dos motivos para essa chegada prematura do Natal, é que 2022 está sendo um ano atípico, já que a Copa do Mundo acontecerá em um período que antes era exclusivo do “bom velhinho”. Apesar disso, as projeções para o comércio são boas. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê que haja aumento de 2,1% nas vendas de fim de ano no varejo como um todo. O ramo de hiper e supermercados tende a registrar alta de 4,8% nas vendas, já descontada a inflação.

E, para dar conta desse aumento, a CNC estima que sejam contratados 109,4 mil trabalhadores temporários no país. Essa deve ser a maior oferta de trabalho temporário em nove anos, quando, em 2013, foram abertos 115,5 mil postos. A estimativa da CNC é que a taxa de efetivação seja de 11%, o que representa 3 pontos percentuais a menos do que em 2021.

Ainda segundo a CNC, os maiores volumes de contrato devem se concentrar no ramo de hiper e supermercados, no qual a previsão é de abertura de 45,5 mil vagas temporárias, e no setor de vestuário, com 25,8 mil. “Se, por um lado, os hiper e supermercados, que são o segmento que mais emprega no varejo, têm destaque no número absoluto de vagas, as lojas de roupas, acessórios e calçados são, historicamente, as mais beneficiadas pelas vendas natalinas”, aponta o economista da CNC responsável pela pesquisa, Fabio Bentes. Enquanto o faturamento do varejo cresce, em média, 34% no período de fim de ano, o setor de vestuário costuma registrar alta de até 90%.

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