Em um ano, três pessoas morreram atropeladas por caminhões em São Fidélis

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Fotos: Vinnicius Cremonez – arquivo

Em um ano, três pessoas morreram atropeladas por caminhões na área urbana de São Fidélis. O caos trânsito do município, juntamente com a falta de sinalização e fiscalização, além da imprudência dos motoristas, contribuíram para os acontecimentos trágicos.

O primeiro dessa série de acidentes aconteceu no dia seis de março do ano passado, no cruzamento da Avenida Paranhos com a Rua Guaraciaba, no Centro. Vânia Pereira da Silva Maurício, de 30 anos, foi atropelada quando saía do serviço, que fica em frente ao local do acidente.

O segundo aconteceu no dia 16 de novembro do ano passado, na Rua Dom Licínio Rangel, conhecida como Duque de Caxias. A vítima dessa vez foi Nazaré Aparecida Klein, de 44 anos. Ela tinha acabado de deixa uma de suas filhas em uma creche no bairro Vila dos Coroados e, seguia para o Centro de bicicleta quando foi atingida por um caminhão. O motorista fugiu do local e disse que não viu nada. Ele foi perseguido por uma viatura da Polícia Ambiental.

Esses dois primeiros, as vítimas foram atropeladas por caminhões da prefeitura, que foram apreendidos por estarem em péssimas condições de circulação e desacordo com o CTB.

1O terceiro aconteceu ontem. Marcondes Pereira de Oliveira, de 70 anos, entrou para as estatísticas do trânsito que mata. Ele também foi atingido por um caminhão, mas dessa vez, o veículo era de uma loja de materiais de construção. O motorista do veículo não possuía Carteira Nacional de Habilitação. O caminhão foi apreendido por diversas irregularidades, e o proprietário da loja teve sua CNH apreendida.

Desde o primeiro acidente, há um ano, pouca coisa foi feita. Algumas ruas tiveram o sentido invertido e algumas placas foram colocadas em determinados pontos, mas há muito o que fazer para que outro fidelense não entre para estatística. Falta sinalização, fiscalização e o principal, conscientização dos motoristas, que fazem do trânsito de São Fidélis, uma terra sem lei. Mesmo que não tenha fiscalização, é preciso seguir todas as leis que aprendemos no processo de habilitação na autoescola.

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