Em menos de quatro meses Campos já soma quase 2 mil casos de chikungunya

Descarte irregular de lixo e entulho contribui para proliferação do mosquito
Foto: Divulgação

O município de Campos vive um surto de chikungunya. Até o final da última semana, o Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI) já havia confirmado 1933 casos da doença na cidade, 32 de dengue e nenhum de zika.

Segundo o diretor do CRDI, Luiz José de Souza, é preciso ter cuidado redobrado com a doença, que é bem mais difícil de combater do que a dengue. Ele alerta sobre a necessidade de mudança de comportamento de parte da população campista para reduzir os índices das doenças.

“O vírus da chikungunya fica muito mais tempo no organismo, permanecendo por muitos meses ou até mais de um ano, mesmo com a pessoa já medicada e tendo a doença controlada. Então, se o mosquito Aedes aegypti pica essa pessoa, pode transmitir o vírus a outras. Por isso é tão comum encontrar, em uma só rua, moradores de diversas famílias com a doença” — explica Luiz José.

Ele chama a atenção para alguns cuidados simples que podem evitar a proliferação do mosquito. “Vamos evitar água acumulada nas calhas e também dentro das casas, nos quintais. E ter cuidado também com o descarte adequado do lixo e dos entulhos. O verão passou, mas continuamos com calor, chuva e umidade. As pessoas precisam ter mais cuidado”, alerta.

De acordo com a Prefeitura, o descarte irregular de lixo e entulho em áreas públicas e terrenos baldios é um grande vilão no combate ao Aedes aegypti. Em casos de flagrante de descarte irregular, a população deve entrar em contato com a secretaria de Desenvolvimento Ambiental, através do telefone (22) 98175-1882, para que o órgão se dirija ao local e tome as providências necessárias, seja através de orientação ou multa, caso haja reincidência.

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