Duplicação da BR-356 e recuperação da malha ferroviária estão entre as propostas da Agenda Regional para o Norte Fluminense

derftgyhujikoFoi apresentada, na última quarta-feira, 27, a Agenda Regional Norte do Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro 2016-2025. O documento traz a visão da indústria sobre os principais problemas da região e traça uma estratégia para as ações do Sistema FIRJAN, para os próximos 10 anos. A ideia é que os documentos regionais sirvam como instrumento de gestão pública e de debate para as próximas eleições municipais.

A nova edição do Mapa, lançada em maio pelo presidente da FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, conta com nove agendas regionais e uma para a capital. Na ocasião, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles e o governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, receberam o Mapa do Desenvolvimento 2016-2025.

A Agenda Regional Norte Fluminense reúne, entre as principais propostas, ações ligadas à adequação logística e mobilidade urbana, que representam um dos fatores mais importantes para a atratividade de investimentos, já que têm grande impacto na produtividade e no custo final das mercadorias e serviços.

“A agenda consolida propostas reais para a retomada do desenvolvimento e melhoria do ambiente de negócios. Ações que vão aumentar a oferta de empregos, estimular a atividade produtiva e melhorar a qualidade de vida na nossa região”, afirmou o presidente do Conselho de Empresários da Representação Regional da FIRJAN/CIRJ Noroeste Fluminense, Fernando Aguiar.

BR-101 2O documento propõe a duplicação das principais rodovias da região, a fim de que a infraestrutura seja, de fato, um atrativo. A BR 101, que liga Campos, na divisa com o Espírito Santo, à Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a BR 356, ligando São João da Barra, onde está o Porto do Açu, com a Região Noroeste e o estado de Minas Gerais, fazem parte do pleito apresentado.

A Agenda Regional propõe também a duplicação das rodovias estaduais de grande fluxo, como a RJ 106, em especial o trecho entre Macaé e Rio das Ostras. Outra prioridade é a recuperação da malha ferroviária do Norte Fluminense, com a construção das Estradas de Ferro 118 e 354 e suas conexões com os portos e áreas industriais da região. Isso permite o aumento da cadeia logística e de distribuição, a ampliação da atratividade de cargas interestaduais e a diversificação industrial. Outro ponto importante é a ampliar a capacidade de passageiros e cargas dos aeroportos de Macaé e Campos dos Goytacazes.

trem 12A definição de áreas para atração de novas empresas e realocação, dentro do mesmo município, daquelas localizadas em áreas com algum tipo de restrição também é uma preocupação dos industriais do Norte Fluminense. As propostas da Agenda Regional reforçam a necessidade de definir áreas para a atração e retenção de empresas, o que é fundamental para que a região possa diversificar seu parque industrial e acelerar seu desenvolvimento.

Entre os pleitos que serão defendidos pelo Sistema FIRJAN nesse sentido, está a criação de um Plano Diretor Regional de Desenvolvimento Integrado e de uma entidade consorciada para gerir o planejamento e as ações de impacto regional. A necessidade de garantir à indústria acesso à energia, telefonia e banda larga com qualidade e baixo custo e a universalização do abastecimento de água e rede de coleta de esgoto também são destacados, assim como a promoção da ocupação ordenada dos espaços urbanos.

O documento também aponta a necessidade de elevar a escolaridade dos trabalhadores da indústria fluminense e de sua cadeia produtiva, oferecendo formação no ensino fundamental de 2º segmento (6º ao 9º ano) e no ensino médio, no próprio ambiente de trabalho, bem como a qualificação dos professores da rede pública.

O Mapa do Desenvolvimento 2016-2025 foi construído em conjunto com os empresários do estado do Rio, e conta com um modelo de gestão que permite o acompanhamento sistemático dos avanços e a realização de ajustes nas propostas e ações. A segunda edição do documento reúne 46 propostas e 158 ações distribuídas em cinco pilares: Sistema Tributário, Mercado de Trabalho, Infraestrutura, Gestão e Políticas Públicas e Gestão Empresarial. A grande novidade foi o lançamento das agendas regionais.

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