O exame de DNA feito pela polícia científica confirmou que o corpo encontrado carbonizado no último dia 05 de janeiro é mesmo da fidelense Rayane Silveira dos Santos, de 32 anos. A informação foi confirmada ao SF Notícias pelo irmão de Rayane, Emerson Santos. No dia em que o corpo foi encontrado, pelos detalhes do cenário, ele mesmo já dizia que era sim o corpo de sua irmã, que foi vítima de sequestro no dia de Natal, junto com a patroa. Após a confirmação, o corpo foi liberado para sepultamento, que aconteceu na tarde desta quarta-feira (13/01) no Cemitério Municipal de São Fidélis.
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O sequestro
No dia de Natal, Rayane Silveira dos Santos e a patroa, Antônia Maria Pontes Nogueira, de 77 anos, que também é de São Fidélis, foram vítimas de uma ação criminosa. As duas saíram de Macaé e seguiam para Quissamã quando foram abordadas por criminosos na estrada de Carapebus, onde há um pequeno desvio, onde só passa um carro por vez. Os criminosos teriam parado o carro que usavam na frente do veículo em que estavam as vítimas. A idosa foi levada juntamente com os bandidos dentro do carro e Rayane foi colocada no porta-malas. A idosa foi encontrada ferida no dia seguinte, dia 26, em Macabuzinho, no município de Conceição de Macabu. Ela teve dinheiro, joias e outros pertences roubados. O carro da idosa foi levado pelos criminosos. Antônia Maria foi encontrada ferida por trabalhadores rurais. A idosa, que teria sido brutalmente espancada, foi levada a um hospital por familiares e após receber atendimento médico foi liberada, mas ela morreu no dia 02 de janeiro.
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Desde o dia 26 em que a idosa foi encontrada e relatou o ocorrido, buscas eram feitas por Rayane, que seguia desaparecida, assim como o carro, mas as buscas terminaram de forma trágica. O corpo de Rayane e o carro foram encontrados carbonizados no dia 05 de janeiro na reserva de Jurubatiba, em Carapebus. Nas mãos de Rayane foram encontrados lacres, geralmente usados por bandidos para amarrar as vítimas. Também foram encontradas bolsas que eram de Rayane e da idosa. A Polícia Civil de Macaé segue investigando o caso e até o momento não há nenhuma pista que possa levar aos autores de um crime bárbaro.