De da Vinci a Picasso, alunos do Colégio Estadual de São Fidélis ‘dão vida’ à telas mundialmente famosas

As 'telas' desfilaram e se apresentaram na 'Mostra de Arte Viva - Arte é vida' dentro da programação do Setembro Amarelo, já que a arte é um instrumento de expressar medos, angústias, tristezas e outros sentimentos
Fotos: Bruno Sotá

Mundialmente conhecidas, preservadas ao longo de séculos e expostas em renomados museus, algumas pinturas são referência no mundo da arte. Muitas delas foram recriadas sob o olhar de artistas contemporâneos e em São Fidélis, ‘ganharam vida’ através de um projeto de alunos do terceiro ano do Curso Normal e da turma 2001 FG, ambos do Colégio Estadual de São Fidélis. Com orientação da professora Sônia Sóta, os estudantes recriaram quadros como “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci, “Moça com Brinco de Pérola”, de Johannes Vermeer, “Autorretrato com Chapéu de Feltro”, de Vincent Van Gogh, “O Grito”, de Edvard Munch, “Retrato de Adele Bloch-Bauer I”, de Gustav Klimt, “A Mulher que Chora”, de Pablo Picasso e “Autorretrato”, de Tarsila do Amaral. As ‘telas’ desfilaram na ‘Mostra de Arte Viva – Arte é vida’, promovida no Colégio no último dia 30, dentro da programação do Setembro Amarelo. (Continua após a publicidade)

“O projeto Arte é Vida foi uma iniciativa minha para trabalhar um pouco da História da Arte com os alunos do 3º ano que estão prestes a fazer o ENEM. Com esse trabalho eles conheceram algumas das telas mais famosas do mundo e artistas que revolucionaram a História da Arte, principalmente, os Movimentos Artísticos do Século XX. Trabalhar a “Tela Viva” é uma estratégia que adoro usar porque através dela consigo envolver o aluno e consequentemente o aprendizado acontece. Não é fácil agradar um adolescente, mas com esse trabalho os objetivos foram atingidos” – relata a professora Sônia Sóta. Orientados por ela, os alunos fizeram toda a produção, desde as molduras e maquiagens às coreografias das telas que se apresentaram no palco.

Os quadros que além da ‘vida’, ganharam movimento foram “Bailarinas”, de Edgar Degas, “A Dança”, de Henri Matisse e “Composição II em Vermelho, Azul e Amarelo”, de Piet Mondrian. “Foi muito gratificante ver o resultado desse trabalho, depois de ter acompanhado o passo a passo, a dedicação de todos… valeu a pena. A Arte nos permite criar, recriar e dar um novo sentido a nossa existência. Como a Arte é um instrumento de expressar medos, angústias, tristezas, sofrimentos e outros sentimentos inerentes ao homem, realizamos a Mostra no dia 30 de setembro encerrando a Campanha Setembro Amarelo, pois acreditamos que a Arte transforma vidas, conclusão que chegamos após o estudo da vida conturbada de alguns dos artistas pesquisados. Arte é Vida” – ressalta Sônia. 

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