Construções sobre a linha e furtos de trilhos prejudicam expansão do Trem Turístico Rio-Minas

As obras de reforma do primeiro trecho do projeto devem ficar prontas no dia 19 de janeiro, mas a expansão do projeto está comprometida por furtos e construções

Falta muito pouco para o sonho de muitos se tornar realidade. O trem vai voltar a percorrer os trilhos entre municípios dos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. No começo de janeiro deve ser entregue a reforma da linha férrea entre Três Rios/RJ, Chiador/MG e Sapucaia/RJ. Assim que a obra for concluída a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) irá fiscalizar o trecho e na sequência começam os testes por parte da ONG Amigos do Trem, para iniciar a operação do primeiro trecho do Projeto Turístico Trem Rio-Minas.

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Pelo projeto inicial, o trem turístico contemplaria os municípios de Três Rios/RJ, Chiador/MG, Sapucaia/RJ, Além Paraíba/MG, Volta Grande/MG, Recreio/MG, Leopoldina/MG e Cataguases/MG, mas assim que começar a operar, o trem passará por Três Rios, Chiador e Sapucaia. Na sequência em que a linha férrea for sendo reformada, o projeto vai se estendendo para as demais cidades.

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Mas, dois problemas vêm colocando em risco a expansão do projeto. Um deles é o furto de trilhos da linha férrea. Na região de Cataguases, construções foram feitas próximas ou sobre a linha férrea, e em diversos trechos desse segundo modulo para a expansão do projeto turístico, estão ocorrendo furtos de trilhos. Embora esteja desativada, a linha férrea ainda pertence a Ferrovia Centro-Atlântica S.A.. Segundo os moradores, os furtos passaram a ocorrer depois que o funcionário que fazia a guarda patrimonial foi retirado do trecho. Com os furtos e a construção, o trecho fica vulnerável, e é importante que a concessionária mantenha a segurança e a manutenção, principalmente para que o projeto possa se estender.

Em nota enviada ao SF Notícias, a VLI, companhia que administra a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), disse que suas equipes de Segurança Patrimonial fazem rondas constantes e monitoram seus ativos. “Sempre que há qualquer movimentação suspeita, a Polícia Militar é acionada e, quando alguma ocorrência é registrada, a empresa colabora com as investigações. Sobre as construções irregulares, a companhia tem a atribuição – que lhe é dada pelos órgãos regulatórios – de identificar a existência de imóveis integralmente ou parcialmente inseridos dentro da faixa de domínio da ferrovia, considerados irregulares pela legislação federal. A empresa ressalta, contudo, que quaisquer ações decorrentes dessa qualificação se dão por intermédio do Poder Judiciário”, diz a nota.

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