Um fato que vem causando revolta na população de São Fidélis, no Norte Fluminense, nos últimos anos voltou a se repetir nesta terça-feira (26/04). Um cachorro morreu com sinais de envenenamento na estrada do Palmital. O animal foi encontrado no meio da estrada, próximo a um clube. Em 2018, 11 cachorros foram encontrados mortos com sinais de envenenamento ao longo da mesma estrada e em propriedades.
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No mês de agosto de 2018, seis cachorros foram encontrados mortos, com sinais de envenenamento, ao longo da estrada do Palmital. Os venenos seriam colocados em pedaços de carne e pelanca. Ainda em 2018, no mês de janeiro, as cadelas Cisa (de cinco anos) e Mia (de oito anos) morreram envenenadas. As duas viviam na rua, mas ganharam um lar ao serem adotadas por uma moradora da cidade, e estavam morando em um sítio na localidade de Palmital, onde morreram ao comerem pelanca com veneno que estava em uma sacola. Um dia depois, no mesmo sítio, Apolo, que tinha um ano e meio, também foi encontrado morto com sinais de envenenamento.
Outros dois cachorros também apareceram mortos na mesma estrada em fevereiro daquele ano. Em 2019, a crueldade voltou a se repetir. Vídeos de cachorros e até urubus, que teriam sido envenenados, foram divulgados em uma página no Facebook, voltada para divulgação de adoções e pedidos de ajuda para os animais. A cidade contabiliza dezenas de casos de cães e também gatos que morreram com suspeita de envenenamento, que são compartilhados por moradores nas redes sociais. Ao longo desses anos, em nenhum dos casos os autores chegaram a ser oficialmente identificados ou punidos. Vale lembrar que quem pratica atos de abuso, maus-tratos ou violência contra cães e gatos pode ser punido com prisão de dois a cinco anos, multa e proibição da guarda, conforme a legislação vigente.
