Bolsonaro diz que determinará redução da bandeira tarifária na luz

Atualmente, a bandeira em vigor é a "escassez hídrica", a mais cara, que adiciona R$ 14,20 às faturas para cada 100 kW/h consumidos. Segundo o presidente, determinação é para que a redução ocorra em novembro

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (14) que determinará ao ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, que mude a bandeira tarifária da energia elétrica em novembro. A declaração foi feita durante discurso na Conferência Global Millenium, um evento que reúne igrejas evangélicas.  

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“Estávamos na iminência de um colapso. Não podíamos transmitir pânico à sociedade. Dói a gente autorizar o ministro Bento [Albuquerque], das Minas e Energia, a decretar a bandeira vermelha. Dói no coração, sabemos da dificuldade da energia elétrica. Vou determinar que ele volte à bandeira normal a partir do mês que vem”, disse o presidente, sem entrar em detalhes sobre qual seria a redução pretendida.

O país enfrenta a maior crise hídrica em 91 anos, o que tem afetado os reservatórios das usinas hidrelétricas. Neste cenário, o custo de energia aumenta porque é preciso acionar as usinas termoelétricas, que são mais caras. Criada em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica e é dividida em níveis. Elas indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Atualmente, a bandeira em vigor é a “escassez hídrica”, a mais cara de todas, que adiciona R$ 14,20 na conta de luz para cada 100 kW/h consumidos. As outras bandeiras existentes são vermelha (com dois patamares de tarifa), amarela (R$ 1,874 adicionais a cada 100 kW/h consumidos) e verde, quando não há cobrança adicional) na conta de luz. Ainda nesta quinta, o ministro Bento Albuquerque reiterou que o país não corre risco de racionamento de energia devido à grave crise hídrica. Segundo ele, desde o ano passado o governo tem monitorado a situação e tomado as medidas necessárias para garantir o abastecimento de energia.

Com informações da Agência Brasil

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