Bancários podem entrar em greve no dia 30

furto ao banco foto vinnicius cremonez
Fotos: Vinnicius Cremonez / Manuela Escalla

A sétima rodada de negociação entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários não teve um saldo positivo, e o risco de uma nova greve dos bancários, aumenta a cada dia.

A Fenaban apresentou uma proposta de reajuste de 7% no salário (0,61% de aumento real), na Participação nos Lucros e Rendimentos (PLR) e nos auxílios refeição, alimentação e creche. No piso, o reajuste seria de 7,5% (1,08% acima da inflação). Para a presidente em exercício do Sindicato dos Bancários do Rio, Adriana Nalesso, a proposta ainda é insuficiente não apenas nas questões remuneratórias, mas também por não tratar do combate às metas abusivas e ao assédio moral, que adoecem a categoria e são apontados como prioridade na consulta nacional feita junto aos bancários.

O comando aprovou um calendário de mobilização para pressionar os bancos a apresentarem novas propostas que atendam as expectativas da categoria, apontando para a deflagração de greve por tempo indeterminado a partir de 30 de setembro. Para isso, uma assembleia será realizada no dia 25, às 19h, para aprovar greve e no dia 29 para deflagração do movimento grevista.

Os sindicalistas devem percorrer as 70 agências das regiões Norte e Noroeste Fluminense a partir da próximo segunda-feira(22). A categoria reivindica 12,5% de reajuste salarial, PLR de três salários mais fixo de R$6.247,26, piso de R$2.979,29 (escriturário), tíquetes e auxílio-creche/babá de R$724 (um salário mínimo), mais segurança, vale cultura de R$112,50, além de um plano de cargos e salários digno, isonomia, igualdade de oportunidades e fim das demissões, das terceirizações, do assédio moral e sexual e das metas abusivas.

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