O Governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, retirou o projeto de lei que previa um aumento de 11% para 14% dos salários no desconto previdenciário dos servidores e possibilitava a não concessão de reajustes salariais em casos de estouro do limite. A mudança, que seria válida para os servidores ativos, tinha o objetivo de diminuir os gastos com pessoal, por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal, além de reforçar o caixa da Rioprevidência.
A retirada da lei foi motivada por pressão de deputados da própria base e por manifestações e greves de servidores do estado, principalmente dos professores. Também houveram críticas oriundas do Judiciário, do Ministério Público e do Tribuna de Contas.
Antes da retirada, outra pedida do Governo, que também foi por terra, seria para que que o Legislativo, o Judiciário, o MP e o TCE rachassem R$ 1,8 bilhão, parte do déficit de R$ 12 bilhões do Rioprevidência, e passassem a ser responsáveis pelo pagamento de aposentados e pensionistas. A medida faria com que fossem estourados os tetos da Lei de Responsabilidade Fiscal pelos órgãos.
Greve dos professores:
Uma nova manifestação está marcada para acontecer nesta quarta-feira em São Fidélis, a partir das 8hs da manhã.