Anvisa suspende dois medicamentos por problemas de qualidade

Uma terceira empresa, que também teve medicamentos suspensos, interpôs Recurso Administrativo e está resguardada juridicamente, podendo realizar as atividades normalmente
Fotos: Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu três medicamentos por desvios de qualidade. Em dois casos a ação se refere a lotes específicos, no outro atinge todos os produtos da empresa.

Foi proibido um lote do Lafepe Zidovudina do xarope 10mg/ml, frascos de vidro âmbar 200ml. O lote proibido é o 17080002, com data de fabricação 08/2017 e validade 08/2019.

A empresa que produz o medicamento, o laboratório Lafepe, identificou a presença de partículas estranhas no medicamento e comunicou à Anvisa que está fazendo o recolhimento do lote. As demais unidades do produto estão liberadas.

Também está suspenso o lote B16L1470 (val 11/2018) do medicamento Heclivir (aciclovir), 200mg, comprimido. O produto é fabricado pela Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica. Segundo a Anvisa, o lote do medicamento foi analisado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do DF, que identificou problemas nos ensaios e nos rótulos.

Na ocasião, a Anvisa também suspendeu todos os medicamentos da Theodoro F Sobral & Cia, pois a empresa perdeu o Certificado de Boas Práticas de Fabricação e foi classificada com insatisfatória.

Em nota, a Theodoro F. Sobral e Cia Ltda. esclareceu que “tomou conhecimento através do Diário Oficial da União sobre o cancelamento de seu Certificado de Boas Práticas de Fabricação. A empresa esclareceu ainda que, “discordando da referida resolução, interpôs competente Recurso Administrativo em face da mesma no prazo legal, com efeito suspensivo”.

A Sobral informou que “assim sendo, até que o competente recurso interposto em face da Resolução – RE no 1584 tenha seu mérito julgado pela Diretoria Colegiada da ANVISA, o referido ato normativo está com seus efeitos suspensos. Isso significa que a resolução em questão não está surtindo efeitos e, portanto, não pode ser executada até que o recurso administrativo seja julgado” .

A empresa afirma também que a referida publicação no Diário Oficial não faz menção a proibição de comercialização dos produtos já fabricados. “Desta forma, reitera-se que estamos resguardados juridicamente, podendo realizar nossas atividades normalmente (fabricação e distribuição de medicamentos), reforçando o compromisso e a responsabilidade do Laboratório Sobral com os seus clientes e a população” – diz parte da nota.

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