Antes de serem transferidos para o RJ, PMs da região dormem no chão e em cadeiras

Fotos: divulgação

Aqueles que estão dispostos a arriscarem as suas vidas para salvar as nossas estão sendo cada vez mais desvalorizados e humilhados. Policiais militares que deveriam estar fazendo a segurança de municípios das Regiões Norte e Noroeste – onde o índice de criminalidade não para de subir – foram transferidos nesta quinta-feira para apoiarem o 7º BPM de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. A transferência foi feita devido aos últimos casos de violência vivenciados pelos moradores da Capital Fluminense e municípios vizinhos, onde se instaurou uma “guerra civil” devido à falta de políticas pública e eficiente dos governantes deste Estado.

Ao todo, 77 policiais dos 8º, 29º e 36º BPM foram “transferidos” para São Gonçalo, onde irão atuar entre os dias 05 de maio e 25 de junho. Só do 8º BPM, responsável pela segurança dos municípios de Campos, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra, foram 40 policiais.

O vereador campista, Cabo Alonsimar, divulgou em sua página no Facebook fotos dos policiais que tiveram que dormir em cadeiras e no chão da sede o 6º Comando de Policiamento de Área (6º CPA) em Campos.

“Desta forma que os irmãos de farda do 8º BPM foram acolhidos nas dependências do 6º CPA nos momentos que antecederam a viagem para apoio ao 7º BPM que fora realizada de forma desconfortável em um micro-ônibus, quando acomodaram ou foram despejados numa salas de reuniões, totalmente inapta para um momento de tensão antes da ida para um novo cenário de operações”, disse o vereador.

Do 29º BPM foram 17 policiais e outros 20 do 36º BPM, que é responsável pela segurança em  Aperibé, Cambuci, Itaocara, Santo Antônio de Pádua, São Sebastião do Alto e Miracema. Este último município, convive com a guerra entre facções rivais.

“É assim que homens e mulheres, profissionais da segurança pública são tratados. Uma total falta de respeito com aqueles que são responsáveis para nos servir e proteger, que além de lidar com a ausência do pagamento do 13º salário, do não pagamento dos extras e atraso na folha de pagamento regular, vemos nossos irmãos serem humilhados por seus superiores”, concluiu o vereador.

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