Ameaça aos documentos históricos dos municípios faz Governo criar campanha nacional

Fotos: Manuela Escalla /Vinnicius Cremonez
Fotos: Manuela Escalla /Vinnicius Cremonez

Das 5.570 cidades, apenas 3% dispõem de local apropriado para guarda de documentos e a falta de arquivos públicos nos municípios brasileiros é a principal ameaça à memória nacional. Como meio de estimular as prefeituras a investir em arquivos públicos, o governo federal lançou hoje (5) uma campanha nacional.

Segundo o diretor-geral do Arquivo Nacional, Jaime Antunes da Silva, a falta de arquivos e pessoal capacitado para lidar com documentos, separando o que tem valor do que pode ser descartado, pode causar um grande lapso histórico no país.

“Eles terão como função guardar e preservar acervos produzidos e de valor histórico permanente, além de fazer uma mediação fundamental com o cidadão”, destacou Jaime, que também é presidente do Conselho Nacional de Arquivos. Ainda alertou, que a perpetuação da história brasileira ficará ameaçada, caso os municípios não comecem a guardar e catalogar seus acervos documentais.

“Sem equipamentos, para onde mandar os arquivos das secretarias? Se não tiver uma ação aproximando governo federal, estados e municípios, corremos risco de, em pouco tempo, termos uma amnésia de informação”, salientou.

Para capacitar os gestores e servidores municipais, o Arquivo Nacional disponibilizará, a partir de março de 2015, uma página específica na internet, com informações básicas e um curso de educação a distância. Também deverão ser enviadas missões para avaliar locais de instalação e treinar pessoal. Informações e contatos podem ser obtidos no endereço eletrônico do Arquivo Nacional .

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