O risco de cabeças d’água em cachoeiras aumenta no verão, já que o período entre outubro e março é o de maior incidência de chuvas, podendo chover até 80% de toda a pluviosidade do ano. As cabeças d’água ocorrem quando chove na cabeceira (nascente) de um rio ou em trechos mais altos de seu percurso, ampliando rapidamente seu fluxo. O nível das águas pode subir vários metros em poucos segundos. Também é no verão que, com o aumento das temperaturas, moradores da região buscam as cachoeiras/ rios para se refrescar, mas ao aproveitar a natureza, é preciso ficar atento aos seus sinais.
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Um exemplo são as cabeças d’água registradas na cachoeira do Parque Aquático de Cambuci. No último dia 11 o fenômeno foi registrado novamente, devido às fortes chuvas registradas ao longo do Valão Dantas, na zona rural. Foi a terceira vez em menos de um mês que uma cabeça d’água provocou inundação no parque aquático do município. No dia 18 de dezembro de 2021, dia em que o parque seria reaberto após ficar meses fechado devido à última enxurrada no local, o parque aquático foi tomado novamente pela água, provocando nova destruição. No último dia 08/01 o fato voltou a se repetir.
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A orientação é evitar o banho em rios e cachoeiras durante e após períodos de chuva, pois existe um grande risco de deslizamentos de terra, raios, quedas de árvores e em casos mais graves, o risco de ser arrastado pela enxurrada. Ao perceber que o tempo está mudando é melhor sair da água, pois, ainda que não chova no local em que você está, pode estar chovendo em um ponto acima. É importante também observar o comportamento do curso d’água, se o volume está aumentando, se a água está trazendo mais folhas e galhos. Em caso de emergência a orientação é acionar a Defesa Civil (199) ou Corpo de Bombeiros (193).