☀️INMET eleva nível de alerta para PERIGO em decorrência da onda de calor na região

Fenômeno está sendo mais intenso e deve durar mais que o previsto. Defesa Civil enviou alerta via SMS para moradores da região em decorrência da baixa umidade relativa do ar.

A onda de calor que se deslocou do Paraguai e da Argentina chegou ao Rio de Janeiro mais forte que o previsto. O fenômeno está provocando temperaturas de até 40⁰C pelo estado e deve durar ao menos uma semana. Neste domingo (17), o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) elevou o nível de alerta em todo o estado. Antes, o alerta era para perigo potencial, sinalizado pela cor amarela, o primeiro nível em uma escala até três. Agora, o alerta é laranja para PERIGO, o segundo nível na escala.

Ontem, a capital fluminense registrou máxima de 40⁰C, com sensação térmica de 60,1⁰C, a maior já registrada na história. No Noroeste Fluminense, a estação do INMET em Cambuci registrou 35,4⁰C, mas termômetros domésticos chegaram a marcar quase 39⁰C em Itaocara. Com a umidade do ar na casa dos 40%, a sensação térmica na região pode ter chegado a 49⁰C. Quanto mais úmido o local, maior será o índice de calor.

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As temperaturas vão continuar 5⁰C acima da média (cujas máximas para março são de 33⁰C no Noroeste Fluminense) por, pelo menos, mais cinco dias. Ou seja, as temperaturas máximas devem passar dos 38⁰C todos os dias. As previsões agora indicam que a onda de calor só perderá força no Rio de Janeiro a partir de 22 de março. O outono começa antes, no dia 20.

Além do outono que já começa fervendo, o verão de 2024 termina com três ondas de calor. A primavera e o inverno de 2023 também tiveram ondas de calor, inclusive com temperaturas recordes. Há um consenso entre especialistas de que o aquecimento global e o Super El Nino tenham sido combustão para fortes e duradouras ondas de calor na América do Sul nos últimos meses.

Entenda uma onda de calor
Uma onda de calor se forma quando há uma combinação de uma massa de ar quente com um bloqueio atmosférico. O bloqueio impede a formação de nuvens, o que prolonga a permanência da massa de ar quente que vai se intensificando à medida que a incidência de raios solares aumenta pela falta de nuvens. Quando os dois fatores eleva a temperatura em 5⁰C acima da média por mais de três dias, está formada a onda de calor. A onda atual deve durar ao todo, cerca de sete dias.

Em novembro do ano passado, uma onda de calor trouxe temperaturas até 9⁰C acima da média por dez dias. A Prefeitura de Itaperuna contabilizou oito mortes de idosos e pacientes acamados em domicílios em um único fim de semana marcado pelas altas temperaturas. Não houve, porém, uma divulgação oficial de mortes associadas pelo calor extremo nos municípios e em todo o estado.

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